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sexta-feira, 1 de agosto de 2008

Nostalgia: “Se amar é viver eu vivo porque amo você!”.


Já perceberam o quanto eu estou cafona por estes dias? Acho que isso deve ser a verdadeira síndrome da nostalgia.
Conversando com uma amiga para passar o tempo, ela começa a lembrar de um amor de 2 meses e o quanto foi bom, e o quanto poderia ser e ai começa a relembrar o passado, fica parecendo letra de musica de Caubi Peixoto e Ângela Maria (conceição eu me lembro muito bem...) ótimo para quem gosta de tal sofrimento, e triste para quem tem que ouvir (por mais amigo que seja) nestas horas cabe lembrar que amigos são pra vida toda, os amores nem sempre (melhor eu mandar a minha amiga receber um exu Chacrinha )(Abelardo Barbosa está com tudo e não está prosa...) viu como tudo tem um momento nostálgico? Chacrinha (já lembro da Grethen e Rita Cadilak) enfim melhor evitar tais momentos. Nisto inclui família outro mal necessário, mas só você sabe o quanto foi condenado a conviver com eles! Geralmente estes processos nostálgicos se dão em reunião familiar, quando não tem o prazer de tirar aquela foto de 600 a.c e contar toda historia genética e falar daquelas tias que nem sabemos da existência quem dirá do grau de parentesco. Ou então quando chega alguém ou algum parente e diz hei somos parentes, nesta hora ou a gente corre ou então liga para a policia e diz que esta sendo assediado moralmente (vale lembrar que é parente e somos condenados a eles), mas já que somos condenados não custa nada manda-los passar umas férias bem longe da gente! O pior é quando a prole só aumenta, tem hora que tenho vontade de perguntar se eles querem mesmo perpetuar a espécie! Imagina aquele pobre rebento chegando ao mundo e tendo que conviver com tamanha atrocidade (quando não são primos chatos, são as tias fofoqueiras ou os avós babões) não posso falar dos meus que morriam e morreriam por minha causa! Momento nostálgico é maravilhoso, quando chora por amigos, amores mal resolvidos, uma festa que você vai e nunca mais esquece, daquela viagem que foi programada com todo amor e nunca mais sai da cabeça, os barracos que já demos ou então que escutamos, daquela roupa que compramos e que vestimos uma só vez., dos bailes de formatura (ah estes chegam a dar nos nervos tamanha a nostalgia) estes momentos tem um ar de cumplicidade com o nosso ego que chega a doer. Às vezes quando me falam que querem reunir a turma penso logo em uma desculpa, já pensou encontrar gente que você não vê alguns anos? Nestas horas a gente nem sabe como se portar e o pior é que estas pessoas geralmente vêm acompanhadas com um dom e lembram do seu passado mais do que você. Quer coisa pior? Por mais estranho que pareça nostalgia acaba virando remédio homeopático com doses de tortura interminaveis,aplicado a contra gotas!