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sexta-feira, 24 de dezembro de 2010



Onde estará meu bom velhinho?

Onde foi parar aquele velho charmoso de barba branca com roupas vermelhas, guiando um trenó com renas?
Que carregava um saco cheio de prêmios para quem tinha se comportado durante o ano?
Aquele que escrevia cartas intermináveis contando a nossa trajetória do ano, só para ganhar o nosso brinquedo?
Pelo visto o meu Bom Velhinho, deve ter caído em uma casa de repouso, e já não se lembra mais onde fica os endereços e muito menos aquelas pessoas da lista de presentes.
Se alguém o encontrar diga a ele que continuo sendo a mesma pessoa, nem tão boa, e nem tão ruim.
Mas um pouco mais seletivo, critico e exigente.
Diga a ele que não quero nada muito caro, apenas de bom gosto. Que seja extraordinário que me faça feliz, que me deixe com asma, com arritmia cardíaca, que me deixe com Parkinson. Quero algo que me deixe ser como sou, chato, imaturo(quando precisar), que me deixe ser a criança grande que sempre fui me deixe sonhar... Que fique do meu lado quando tiver medo, e quando estiver alegre.
Que possa andar na chuva e chupar picolé em dias frios. Que ria das minhas graças, que acorde na noite para me cobrir. Que conte historias intermináveis. E que me envolva, nos seus sonhos e projetos.
Bom! Se alguém se comoveu com tal desproposito humano, por favor, entre em contato com o seu bom velhinho, porque o meu com certeza já não está tão disposto afazer longas viagens e muito menos com saco, se é que ainda existe algum saco!

Feliz Natal! A todos .....

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Felicidade se acha em horinhas de descuido...


Não sou humanamente hipócrita, em desejar as pessoas aquelas bobagens de sempre, que sejam felizes para sempre ou muitas felicidades, ou uma feliz entrada de ano.
O que posso falar para as pessoas, como um ser humano mortal e comum, que vivam o amor. O amor de um pelo o outro, ou um amor carnal.
Gosto de pensar da seguinte forma: Toda vez que ao acordar, pela manhã, pergunte a seu namorado(a) ou vale até mesmo as pessoas que não conhecemos se quer casar com você. (se a resposta for sim já é um primeiro passo para felicidade.)
Arraste a pessoa amada para tomar um banho de chuva. Faça coisas surpreendentes, para mostrar o quanto o seu ser amado é especial( faça para você também, todo mundo merece ser surpreendido).
Massageie os ombros do ser amado enquanto ele lê ou assiste TV, você pode ser massagear sempre é bom um toque, um afago. Se quiserem aliviar os estresses, passe as unhas de leve nas costas dele ou dela, para aliviar o seu estresse, se abrace. Isso tudo antes de dormir.
Admire sempre o seu ser amado e ate mesmo você, com os olhos de analise, quando ele ou até mesmo você estiver se admirando o seu próprio corpo no espelho, olhe sempre com os olhos de como se fosse a primeira vez que o conheceu. Acorde de madrugada para cobri-lo
E sem nenhuma razão especial, mande flores.
Deixe as pessoas serem chatas às vezes, mesmo que não tenha razão nenhuma.
Pode ser bobagem, mas de uma coisa eu tenho certeza plante uma roseira na entrada da sua casa.
Plante um vaso de alecrim e melissa para trazer sempre boa nova e bons fluidos, estas duas plantas aprimoram o amor.
Ponha uma placa na sua porta: “Aqui reside uma pessoa Feliz e Apaixonada!”
Quando derramar sal, jogue um pouco sobre o ombro esquerdo, para espantar todo mal olhado e a inveja.
E se apaixone por você e por alguém sempre que puder. O melhor é se apaixonar todos os dias.
E assim, será feliz sempre como nos contos das Carochinhas.

sábado, 11 de dezembro de 2010

Qual foi a sua criação?




Tirando o espetáculo do macho aquele dado pelos nossos pais e pela sociedade, todos entre homens e mulheres foram criados para serem a princesinha da vovó. Com direito a cachinhos dourados, príncipes encantados, morar em um palácio, e ter centenas de governantas e claro. Muito dinheiro!
Conversando com um amigo pelo facebook, comentei que eu fui muito bem criado, o criado da vovó, aquele que nasceu para ser dondoca, ter dinheiro e não ter que ralar tanto. No qual ele muito gentilmente me mandou acordar do sonho.
Adoraria ser Alice no País da maravilha, cair no buraco, mas sem o chá alucinógeno, de poder crescer e tudo mais. Ou então ser a Dorothy de O Mágico de Oz, mas sem aquela coisa de voltar pra fazenda da Tia Emily, sem voltar para casa em uma tissunami, alias voltar para fazenda fora de cogitação. Fazenda pode e deve ser maravilhosa, quando vamos apenas passar férias ou recordar o nosso tempo de criança , quando passávamos os dias e não preocupava com nada... Quando falo com nada é com nada mesmo. Conta pra pagar, impostos, eleição, presidente general ou rei. Ai vale a pena ir para uma fazenda. E na fazenda deve conter: Telefone, TV via cabo, pessoas e livros, um carro a disposição para quando bater aquele momento irritante do ser humano, que aquilo é e sempre foi um programa de índio. Ficar no meio do mato, respirando ar puro, cercado por verde, e tudo mais e resolver ajuntar a mala e voltar para o meio urbano. Como fui criado em uma cidade que nunca se definiu como meio urbano e rural, já deu pra notar, que meio rural, não me agrada, e isso é de hipótese alguma. Mesmo com quem a gente escolheu para amar. Este troço de um amor e uma cabana só se for em Bali e mesmo assim de férias.(ou lua de mel).
Como diria Pessoa: “O verde das arvores é velho, e as folhas murcham antes de aparecidas”... (não me recordo muito deste poema, mas acho que é mais ou menos isso).
Então, fazenda tia Emily nem pensar.
Mas ser o netinho da vovó é ótimo, lembro sempre da minha, e sempre com o mesmo carinho de quando era viva, posso ate hoje sentir o cheiro dela, como se ela estivesse do meu lado.alias das duas, tanto da minha avó paterna, como da minha avó materna.
Minha avó paterna era mais para pimenta. Para o salgado, divertida, desbocada e adorava todo mundo, menos os netos. (gosta dos netos, mas a preferência eram os filhos das vizinhas).
Já a minha avó materna era doce, e dos melhores doces mineiros, doce de laranja, doce de cidra, abóbora cristalizado, e o doce de figo que era um sonho. De comer rezando!
Mas tudo isso, sem precisar ir à fazenda ou tirar o leite da vaca pela madrugada.
Existe coisa melhor, que ser o netinho da vovó ou a “princesinha”? e ter todas as regalias e ser sempre bem criado e achar que mundo pode e deve ser o seu umbigo? Então, e você como foi criado?
Claro que para ser o melhor e ter o melhor, se deixassem as avós dominarem o mundo, seriamos muito mais felizes.

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010


Todo mundo quer ser sex, quer fazer parte do cotidiano da vida. Ter uma Psique, cheio de vice e versa.
Ter um erotismo aflorado, e ser observado por todos. Chega a ser um vicio do próprio homem. Querer ser e aparecer sempre para o outro.
O corpo é um escrito. Uma grande carta de um sedutor, que utiliza seus movimentos para agradar, apoderar e usufruir o outro.
O corpo é na verdade o nosso Eros.
É a personificação da alma, do moral ao imoral, é o se apaixonar pelo outro e para o outro. É o apaixonar por si e por mais ninguém, é um complexo Narcisista, é um apaixonar de Afrodite, em despertar no outro o desejo e a paixão, é ficar louco e sair do irreal e cair no mortal. É ser um chafurdar na lama do próprio gozo, é perverter-se nos desejos mais ousados é atolar-se no vicio da nossa própria alma e pensamento.
É uma consideração da alma humana purificada pelos sofrimentos preparados.
E preparar para gozar a pura e verdadeira felicidade.
Eros...todos querem ser....

terça-feira, 30 de novembro de 2010


Príncipes ou Sapos?

Para vocês que tem por hábitos saírem por ai beijando sapos para que virem príncipes, por favor, aprenda que sapos nunca, mas nunca mesmo viraram príncipes. E no Maximo o que poderá acontecer com vocês é reinar em um brejo, com direito a moscas e coaxar, pedras e lama. Mas tem quem goste disso, e procura isso por toda uma vida. Conheço pessoas que já devem ter beijado uma saparia toda, só para ver se o tal príncipe apareceria. Tenho pena destas pessoas, vão continuar no brejo.
Já que você procura um príncipe, tenha certeza que ele nunca aparecerá no brejo. Príncipes freqüentam as altas rodas sociais, falam no mínimo três idiomas. Falam de vinhos, da ultima viagem que fizeram para algum país exótico.
Tem carro importado, e um brasão de no mínimo quatrocentos anos.
Apóiam as causas humanitárias de todas as Ongs e da ONU.
Mas se você se contenta apenas com um título, na verdade você precisa ser antes de qualquer coisa um caça dotes. E já vou logo avisando, títulos adquiridos no período de estudo, não é vírus, essas coisas não se pegam. Conquistam!
E nem adianta tentar, há não ser que o partido em questão apóie tal movimento de caça títulos. Enfim, titulo dinheiro e brasão não pega como uma virose. São conquistados e herdados.
Tenho pena de pessoas, que fazem a linha kátia cega, só para tirar proveito da situação, e engatar um romance futuro, apenas para se dar bem. Pessoas assim terminam sempre infelizes. E verdade seja dita: infelizes e totalmente sem nada.
Acho que já devem ter percebido o quanto gosto de falar sobre relacionamentos, e quem lê pensa que tive uma grande experiência, o que no qual é totalmente mentira. Meus relacionamentos sérios foram poucos, apenas três: os quais duraram muito, e quando falo duraram, é porque isso era no mínimo de três a quatro anos cada, e cada um na sua vez, sempre achei relacionamento complicado, ainda mais tendo que me dividir. Não saberia nunca fazer tal coisa. E o meu relacionamento mais curto, durou um dia. Se perguntarem o porquê acabou, nunca saberei explicar, até porque nunca fui atrás da resposta. (por pura falta de interesse em querer me desgastar, ainda mais). Os que duraram tempos, terminaram da mesma forma que começaram, eu terminei antes. Mesmo os relacionados me perguntando o porquê do acabar, eu sabia, acabavam porque eu gostava demais, e chega uma hora da vida, que sempre vamos ter que opinar, ou levamos uma vida para o outro ou com o outro. No meu caso sempre vivia para o outro e nunca com o outro. Aí o amor próprio acaba, e quando acaba é melhor começar a se amar e viver outra vida! Ou com um outro alguém ou então sozinho com seu apartamento novo, seus amigos, e seu cão. (se tiver filhos, melhor! Você terá mais tempo e dedicação exclusiva, os rebentos sempre agradecem).
Mas, você é do tipo que freqüenta academia, malha três horas por dia, sofre deliciosamente com um regime, apenas para ficar sempre bem e quem sabe, conseguir um dia assentar no trono e colocar a coroa que é sua por direito(afinal a sua vida era ter um reinado). Lembre-se: mesmo com cedro em punho, tendo aprendido três idiomas, ser lunático por causas humanitárias e ter aprendido a diferença entre os vinhos tinto e seco e que horas se deve tomar. Tem algumas coisas que precisa aprender.
Essa vida pode pagar todas as suas contas e te levar para os melhores lugares do mundo. Mas bem lá no fundo essa nunca vai ser a sua vida, e sim a do outro, e ai chega o melhor momento, sair e voltar para a saparia começando novamente a sua busca incessante, pelo seu príncipe.

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

A ex o ex, o atual, sogras e a família, o doce inferno de viver em comunidade!



Viver em sociedade já é complicado, mas conviver com eles nunca, nem, vai ser tão mais complicado quando a palavra é dividir o mesmo teto.
Quando o assunto é separação, a vida muda de figura. A primeira coisa que queremos é dar uma repaginada, sair do armário.
Loucos para sair daquilo que nos prendia a respiração ver o sol, o céu e claro, desejar um novo amor.
Porque não existe coisa melhor do que idealizar um novo pretendente para a nossa vida. Afinal a vida não acaba com um relacionamento, a gente pode até sofrer, mas morrer por ele(o relacionamento) nem pensar.
Há pessoas, que prefere se lançarem no mundo Maysa(depressivo e totalmente melancólico) para essas eu tiro meu chapéu, ficar remoendo uma coisa que acabou e ainda tem tempo de pensarem: Isso tudo é um pesadelo e que um dia vai passar.
Mas gosto, e fico feliz quando alguém me fala que separou e já está pronta para o próximo. Como essas pessoas são corajosas e felizes.
Sempre já tento ser gentil( pra não dizer curioso), encaixo a frase, mas você está ótimo(a). Querendo sempre ouvir a resposta: - que está sofrendo muito e que não suportaria mais a vida sem ele (a).
Já deu pra perceber que sou assumidamente Maysa(sofro tanto quando um amor acaba!) mesmo que não mova um só músculo do meu rosto, e debulhe em vales de lagrimas. Mas bem lá no fundo sofro tanto que chega a virar dor.
Bom! Bom não. Ótimo!Ela ou ele já esta com outro, então qual a melhor coisa a se fazer? Simples alias bem simples mesmo. Porque simplicidade é sabedoria.
E neste momento o que se tem a fazer é entregar a este novo amor e sem culpa. Porque também não existe coisa pior que sentir culpado por isso.
E vamos à praticidade da vida, outra coisa é misturar as famílias, uma coisa é você engatar um novo romance, outra é você partilhar as famílias(isso só quando se tornar oficial). Se você já tinha uma ex sogra que nunca foi com sua cara, lembre que agora é duas afinal você esta roubando dela o que é mais precioso o filho(a), então sogras por melhores que sejam ainda sim, amam mais os seus rebentos que você.
Por maior que seja o seu amor por ele ou ela, nunca mais nunca mesmo, fale mal da sua sogra e nem da sua ex, porque ele ou ela sempre vai ficar pensando no quanto você poderia falar da mãe dele ou dela.
Ai a vida vira um verdadeiro inferno, e o que você pensava que era um novo amor, é apenas um caso passageiro igual ao outro.
Outra coisa, para quem já engata nestes romances, é, não ter, e, nem tomar as atitudes que você tinha com o seu ex(e nada de falar que você é de personalidade) pessoas que vivem na mesmice estão fadadas aos clichês da vida, recicle sempre, comece a ver o seu novo relacionamento como uma nova oportunidade de mudar as suas ex atitudes.
Falar de seu ex para o seu atual, nem pensar, nem sobre tortura por mais que ele insista, diga: Isso é coisa do passado, e que o passado não fará diferença na vida dele.
E tudo isso bem falado sem sentimento de culpa e sim como aviso de que somos livres.

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Seu destino no jogo de búzios...


Seu destino no jogo de búzios...

Quem não gostaria de saber sobre o passado presente e futuro? Acredito que todos gostariam de saber.
Mas em dias atuais será que ainda existe tal pessoa, que possa jogar os búzios, com confiança?
Eu tenho a minha, uma senhora corpulenta mais pra nonas italianas, essa já é bem informatizada, inteligente. Atende-te como se fosse uma mãe esperando o filho para um próximo sermão ou para passar a mão na sua cabeça. Uma mulher espetacular!
E vamos concordar que se você procura os serviços de uma pessoa que joga búzios, é porque a coisa não vai nada bem, seja ela no amor, profissional ou social.
E ai vem sempre à pergunta: “ Como anda as coisas?” e ai é como se ela fosse o muro das lamentações, a gente despeja a ingratidão do mundo.
E com algumas chacoalhadas da mão os búzios caem, ela começa então a falar tudo àquilo que queremos ouvir “cuidados com fulano”, “cicrano este é invejoso” “você está amarrado” precisamos fazer um trabalho para acabar com isso! “Precisa tomar banho daquilo” e nesta hora haja ervas no mundo pra tanta zica.
Mas na verdade, quando se procura você quer saber mesmo do seu grande amor, ai vem sempre “cuidado com fulano” ou “cuidado com cicrano” ou ele está chegando. E neste momento não existe coisa mais prazerosa do que ficar imaginando como será o ser amado.
E nesta hora, lembre-se que irá tomar mais banho de sei lá quantas ervas, transformar o corpo em um pote de tempero, ou então um pão de padaria, com muito açúcar e canela.
Sem dizer nas simpatias, uma vela de 7 dias em um pires com o seu nome embaixo e mel, para te adoçar.
Ou então arrumar uma mecha do cabelo (dele) escrever seu nome e o dele juntos, mel, canjica, canela e açúcar, ascender 2 velas e deixar queimar.
No fim da sessão temos que confirmar as previsões, e, ai faz as perguntas e depois de mais uma chacoalhada de mão os búzios confirma tudo aquilo perguntado.
Satisfação garantida sai de lá com a alma revigorada e torcendo pra que tudo aquilo falado seja a mais pura e absoluta verdade.
Pensando bem, o mundo com os búzios é muito mais romântico, do que uma sessão de psicanálise.
Com toda modernidade, psicanalistas, terapeutas o mundo ficou mais serio e chato. Hoje tudo é diferente e pratico e nunca há uma esperança em tal modernidade. Por isso, sempre existe uma luz no fim do túnel. E vamos combinar que com os adivinhos sempre há um romantismo.
Sem dizer que falam aquilo que se quer ouvir.

segunda-feira, 8 de novembro de 2010



A vida é muito complicada.
As pessoas nunca estão satisfeitas com nada, o problema sempre é do outro ou do marketing que nos chega exacerbadamente através dos meios de comunicação.
E ai, a corrida do ouro-compras, roupas, acessórios, teve da china, carro do Afeganistão, marido da Bósnia e Herzegovina (mas desde que seja dos Balcãs).
E ai começa uma crise existencialista que nem Allport, Rogers, From e Maslow daria conta. Com tanta crise em uma só pessoa.
Eu por exemplo, ja fui de tudo um pouco, seguia a moda terminanteme como uma cartilha. Entrava ano e saia ano, estações e lá estava eu com alguma revista de moda embaixo do braço, corte de tecido e costureiras, me transfomando em um cabide ditatorial da moda e dos comportamentos. Mudava cabelo como mudava de roupa, ja fui platinado blond, ruivo, vermelho, roxo, preto, verde, raspado, grande, curto, enrolado, enfim de varias formas e modelos(isso quando ainda tinha cabelo pra contar histórias) depois veio a fase da revolta, e ai marchamos para as tatuagens, que hoje amo cada uma, e ainda preparando para fazer mais algumas. O Piercing no nariz, este causou repulsa na população e a ira da minha mãe. Mas adorava, e achava o maximo fazendo a linha descolado.
Mas como isso vira rotina e todo mundo usa, perdi minha paciencia e tirei o piercing.
Comecei a fazer a linha fashion, usava de boca de sino a pantalona nesga, camisas costumisadas(hj so tenho uma ) boinas, chapeu, bones, e tudo mais que podia existir na face da terra. Tudo para imitar um persoangem da Vogue.
Ne verdade era uma vitrine ambulante das minhas proprias angustias, como todos somos, nunca fui mais nem menos, apenas intenso demais.
Depois veio a época dos relacionamentos, enquanto alguns queriam as pessoas mais lindas e descoladas, eu sempre preferi os diferentes e interessantes. Gostava mais dos inteligentes filosóficos de boteco(ainda gosto)do que os contadores de piadas(que me causa sempre repulsa).
Já fui escravo da comida, já passei semanas apenas com água e bolacha só pra ficar sempre magro. Como já me destruí comendo horrores de açucares e carboidratos, tudo para me manter na verdade insatisfeito comigo mesmo. Mas na verdade somos promíscuos demais, somos vários personagens dentro de um único corpo.
Hoje gosto de me vestir e me portar bem simples, geralmente um jeans um tênis e uma camiseta. Mas ainda levanto com vontade de ser fatal, usar botas, lenços e afins.
Então nunca saberia me definir se nem eu me conhecemos. Não daria direito de ninguém tentar me decifrar quando estava incorporando um personagem.
Já fui varias pessoas, elegante, esportista, youp, feminista, machista, comunista, socialista, republicano e monarquista. E hoje defendo a “Monarquia Imperialista Absolutista” já fui a favor do casamento, já fui contra e hoje fico na contra proposta do que pintar.
Já dizia o velho ditado, quem faz tudo e é de tudo não é nada. Mas estou feliz assim sou um faz tudo assumido e um de tudo assumidamente.
Acredito que passar pela vida sendo a mesma coisa deve ser muito chato, por isso me transformo me invento e me faço a cada dia que levanto!

domingo, 31 de outubro de 2010

Manhã de sol....



Há dias que a gente levanta irremediavelmente exalando felicidade. Era mais ou menos sete horas da manhã, quando levantou. Tomou o seu de jejum e foi fazer a sua longa caminhada, com seu cachorro, entre algumas passadas e outra, corria. Como se fosse um atleta maratonista, ou então um desses homens que só se vê em novelas globais ou filmes hollywoodianos. Fazendo seu Cooper. Uma coisa estanha! Mas o dia estava tão lindo, o céu tão azul, que estava convidativo a tal proposta matinal.
Ele por sua vez, resolveu tirar a poeira do seu corpo, tomando aquele sol matinal irresistível, junto com seu cachorro. Que fazia uma festa de felicidade. Ele o cachorro parecia que estava mais em jubilo que seu dono. Um olhava para o outro sabendo o que os dois queriam dizer, enfim: sem mais nenhuma obrigação, aquele era o dia de aproveitarem apenas aquela caminhada e mais nada mesmo.
Ele exibia seu corpo esquio, busto alongado, braços longos delgados, com tatuagens a mostra, pernas bem torneadas embutidas em um short, de tecido fino e curto. O que realçava ainda mais aquela cor de cera que conquistara dentro de suas calças. Ela por sua vez, mostrava com clareza que aquele ser não era do dia.
Ouvia no seu aparelho de ouvido, melodias de Ernesto Nazareth, porque ele pensava que as notas musicais, acompanhavam tal desprendimento humano pelo absurdo, de se dar ao luxo de contemplar tamanha satisfação de um dia lindo. O que sempre achava perda de tempo e falta de prioridade na vida.
Foi andando meio desengonçado, meio sem saber como caminhava, depois o andar foi retornando ao ritmo, inspirou profundamente aquele ar matinal, que chegaram a causar alguns incômodos nos pulmões que variava entre o cinza e o preto, pela nicotina ingerida há anos.
Mas, isso, não o fez interromper o que estava disposto a fazer. Dar a sua caminhada matinal.
Aquela melódica sinfonia tocada no ouvido agora parecia cada vez, mais intensa e sua respiração mais ofegante, como se não se sabe o porquê, apenas tocava com mais intensidade e ele agora, que sempre usou um velho óculos, remendado com durex nas hastes, porque sempre achou que aquilo dava um ar de intelectualidade, e não de sovina, podia ver melhor. Como se as pupilas dilatassem e ele enxergava coisas que nunca podia ver.
Via do seu lado esquerdo, uma linda serra, que há tempos chamava de morro, podia ver o verde, e suas nuances de tom. A sua frente via uma rodovia, que ele passava todos os dias, mas para ele era apenas a rua. E ficava observando que tipo de pessoa transitava por lá. Que espécie de pessoa abandonava tamanha beleza para refugiar em outro canto que não fosse aquele. Podia agora sentir o cheiro das flores, do verde, do orvalhado nas arvores. Mais algumas passadas rápidas e um barulho. Que ele podia sentir, algumas pessoas, que caminhava por ali também puderam ouvir o barulho, como um estampido oco, nem um só grito.
As pessoas começaram a aproximar do barulho, e ele podia ver as pessoas, se aproximando e sem entender o que acontecia apenas observava inerte, o cachorro deitou e ficou parado ali, onde o barulho e o corpo deram espaço a murmuras.
O disse me disse era tanto, que ele não podia entender o que se passava, quando viu um clarão e depois o mais obscuro silêncio. Já não ouvia nada e muito menos mexia, não podia mais sentir os pelos daquele velho cão que o acompanhava e muito menos suas lambidas, sua festa, seu abanar de rabo quando chegava a casa. Nada, apenas um silêncio, nada podia ver, nem mesmo aquela senhora que usava uma roupa estampada, que no seu momento de caminhada, e segundos antes, havia lhe dado um sorriso e um bom dia. Coisas que marcam a vida das pessoas e sem o saber por quê. Mas compreendeu que nunca tinha dado um sorriso e muito menos um bom dia, se o tivesse feito, o fez há muito tempo, e que agora não mais recordava.
Não recordava mais de nada, nem da sua velha casa, com um tapete de crochete, feito por sua avó, que já estava desgastado nas bordas. Do café matinal, de um velho retrato de família. Nem se quer lembrava se tinha alguém o esperando, ou se fez alguém feliz um dia, como o sorriso dado pela senhora segundo antes do barulho e de tudo ter ficado escuro. Pensava rapidamente que sempre quis ouvir La Vie Rose, tocado a beira do rio Sena, mas não sabia se já tinha estado lá ou se pelo menos tivesse ouvido a musica. A única coisa que ele podia sentir, era um frio e uma cólera na alma.

quarta-feira, 27 de outubro de 2010



E o dia só tem 24 horas...

Conversando com uma amiga, começamos a analisar que o nosso dia só tem 24 horas. E que, no entanto se pararmos pra fazer tudo que se deve fazer corretamente precisaria de mais tempo.
Bom lembre-se que ao acordar precisaríamos ter tido oito horas de sono, o que tornaria 24 horas em 16 horas.
Depois uma caminhada, de meia hora, isso contando a sua ida e volta, 1 hora. Fora o café da manhã, pq. se temos que mastigar cada alimento cem vezes, o nosso café seria de 1hora. Que resulta em um total de 2 horas.
E sem dizer que o certo é comermos a cada duas, então a mastigação aumentaria para 15 horas.
Temos que comer fibras muitas fibras, o que ajuda no bom funcionamento do intestino, uma taça de vinho, faz bem para o sistema cardiovascular, uma aspirina todos os dias previne doenças do coração, assim como a cerveja é diurética e maça que é bom para o estomago.
O que não o torna tão eficaz quando ingerido tudo isso junto, pois, com certeza sofrerá de um acidente vascular cerebral.
Que no mínimo deve tomar 4 litros de água, para não desidratar o organismo, mas esquecem de lembrar que temos que ter tempo de eliminá-la.
Que temos que ler dois jornais diferentes para comparar as noticia.
Amigos são como plantas e que deve ser regado habitualmente todos os dias (neste caso, nem podemos pensar em viajar, pois quem regara nossos amigos?)
E fora que temos que fazer a higiene bucal, massageando todos os dentes, passar fio dental, e ainda fazer o bochecho com anti-séptico bucal.
Isso lembrando que temos que comer a cada duas horas, ingerir fibras, mastigar cem vezes cada alimento e ainda fazer a escovação a cada refeição, mais às 8 horas de sono, isso já foi 31 horas.
Isso sem contar às 8 horas diárias que temos que trabalhar.
Então temos na verdade 39 horas, e dividi-la em 24 não é uma conta exata.
O certo é aproveitar o banho. Um banho gelado e abra a boca e tome seus 4 litros de água. Aproveite para quando for eliminar a água levar os dois jornais, para comparar a noticia.
Aproveite e faça do seu banheiro, uma extensão da sua cozinha, e leve todas as fibras para o banheiro. Porque você já pode comer dar as cem mastigadas, e escovar os dentes e massagear a gengiva lavar a língua, passar o fio dental, e fazer o bochecho.
Chame seus amigos e família e tome o vinho à cerveja a aspirina, e comam a maça. Tudo no maior suicídio coletivo.
Isso porque nem citei a 1 hora de academia.
Na verdade o dia deveria ter 40 horas e não 24 horas como pensaram os antigos Sumérios, que dividia o dia em 24 partes iguais...

O valor das promessas e de quem as cumpri...



Prometer é fácil, cumprir nem sempre é na mesma ordem.
Os políticos atuais prometem dar um jeito em todas as especulações deste país, nós como bons cristãos, acreditamos, e acabamos por ficar desacreditado, em tantas promessas que nunca se cumprem.
E quando o assunto é promessa de amor? Devemos acreditar ou desacreditar. Tem as pessoas que se apegam nem que seja em uma fresta de luz, só para poder acreditar que um dia o amor vai dar certo. (nem sempre dá)
Pessoas assim penam tanto! Ainda mais aquele que é prometido. E as promessas são básicas, amor verdadeiro, um lindo anel, ou uma linda pulseira, vale até mesmo um lindo bracelete.
Uma casa com varanda, flores na janela, você e seu amor em um bangalô. E olha que nem vai ser em Bali.
E neste caso, quem ficou com a promessa, foi justamente aquele que nada recebeu, nem mesmo uma jóia de chicletes(isso para quem comprava chicletes e vinham aqueles brindes de plástico).
Mas tem a promessa, do próximo ano, essa me mata terminantemente de raiva, sempre falo que vou parar de fumar. O que nunca faço, ou então que vou para de fazer isso ou aquilo, o que também na maioria das vezes não acontece.
Ou que o ano vai ser: começar acreditar no amor verdadeiro, (este já ponho como promessa dos impossíveis) melhor começar a rezar para Santo Expedito(causas impossíveis). Se começasse a acreditar em tudo quanto é promessa, que fiz para mim, e se todas tivessem cumprido a profecia, hoje eu teria uma casa de ex votos, maior que a Basílica de Aparecida.
Mas não lamento nenhuma promessa, só prefiro hoje em dia usar o senso comum, de que se um dia acontecer, ótimo! Se não acontecer é que não era para ser.
Não se sofre pela promessa feita e muito menos, pela palavra propagada. (se bem que eu sempre sofro com palavras propagadas)
As secretarias entram ano e sai ano, e quando você se promete que a sua próxima secretaria vai ser seu anjo de guarda, pronto, a bomba ta lançada, ela nem é seu anjo de guarda e muito menos é aquilo que se esperava de uma secretaria. (penso que elas fazem a mesmas promessas para elas, de uma nova patroa ou patrão). Sempre quis uma secretaria marroquina de origem, ou então uma de alguma tribo sei lá da onde, só para não ter que ouvir as promessas de que irá fazer o trabalho todo certo da próxima vez. O que não o fará! (e você vai morrer quando isso não acontecer)
Temos as promessas dos chefes, que sempre vão te dar um aumento, ou que te dará uma promoção. A promessa de quem alguém distante vai voltar, (destas sempre tive medo) porque bem lá no fundo sei que isso não é uma grande promessa e muito menos uma grande verdade.
A promessa, que serei menos chato, e menos intolerante com os outros, nunca consegui tal ato. Então, estes, deixam para atos falhos. Impossível ser intolerante, a coisas e pessoas que me deixam na ponta do Himalaia, sem casaco e sem para quedas, para que eu possa me lançar lá do auto. Eu sou o melhor chato, eu sou o tipo de chato, que quando quero algo, fico irritando até consegui, ou então falo até as pessoas acabarem concordando. (chato para uns, pontos para outros).
Então quando prometer algo pense que não seja feita, uma promessa na beira de um caixão, porque vai que o defunto em questão volte para cobrar tal promessa. E muito menos pra Santo, porque esses, acho que andam com muita obrigação nos planos celestiais, acho que fazendo alguma reforma, informatizando ou sei lá o que. Eles não escutam mesmo. Pelo menos se escutam nunca me responderam... E o melhor qual o valor de quem as cumpri? Quando cumpri, satisfação garantida, e de quem não as cumpri? A sua ingratidão de volta!

sábado, 9 de outubro de 2010

Dona Baratinha...




Era uma vez, uma barata, não como essas baratas nojentas e rastejantes que vivia no mundo. Essa era educada, alfabetizada em colégio de freiras, uma barata independente inteligente e lutava nas causas feministas e nas horas vagas era adjunta as causas humanitárias da ONU, adorava passear pela Faixa de Gaza. Mas, Dona Baratinha era muito trabalhadeira, gostava de manter sua casinha sempre limpa, arrumada e com flores nas janelas.
Um dia varrendo o sótão, encontrou uma ficha de inscrição para bolsa escola, mas como não tinha filhos não poderia receber tal beneficio.
Dona Baratinha pensou... Pensou e então resolveu que deveria arrumar um marido. Ficou tão feliz com a idéia que se pôs logo, a imaginar que indumentária usaria para conquistar tal inseto, menos peçonhento que ela.
Com esta bolsa escola, poderia reformar a casa e comprar roupas novas. Agora que estava com tal propósito em mente e elegante, e um bonito enxoval que havia bordado no seu tempo de colégio de freiras, partiu à tardinha, vestiu sua roupa mais bonita fez um belo penteado e foi para a janela esperar os pretendentes.

O primeiro a aparecer foi à cigarra, o jovem mais fino da cidade. A cigarra achou Dona Baratinha muito graciosa. Dona baratinha então perguntou:

Quer casar com Dona Baratinha tão bonitinha e com bolsa escola na caixinha?

Sim!! Disse a cigarra.

Mas Dona Baratinha tinha um sono muito leve e queria saber se a cigarra cantava tão alto.

Como é que você faz de noite? Perguntou Dona Baratinha.
A cigarra deu um agudo tão forte que Dona Baratinha o recusou. Com o seguinte argumento, credo com uma voz tão fina e com esta viola debaixo do braço, você parece mais uma bicha, com problema de hemorróidas.

Depois dele veio porco, o rouxinol (que estava mais pra cotovia), o sapo (que também teve que recusar), pois na primeira noite ele já queria lamber a sua xaninha, mas a língua era tão grande que poderia atravessá-la. Veio o jacaré, que só se defende pelo rabo, e etc.

Infelizmente todos eram muito barulhentos e indecentes, e não iam deixar D. Baratinha dormir. Logo ela que era muito recatada.

Já estava desistindo, quando apareceu D. Ratão muito elegante e charmoso.

Ela então resolveu tentar mais uma vez. Felizmente, D. Ratão tinha uma voz suave e a noite seu ronco era fraquinho: Qui, Qui, Qui...

Dona Baratinha ficou muito satisfeita com o pretendente e ficaram noivos.
Começaram os preparativos para o casamento.
Dona Baratinha toda agitada preparava um delicioso banquete para a festa do casamento e D. Ratão ajudava nos convites. Porém D. Ratão era muito safado e pediu à noiva que gostaria ter uma despedida de solteiro antes do casamento.
Dona Baratinha concordou. Então, Dom Ratão convidou seus amigos e foram para um puteiro.
Tudo já estava pronto, banquete, igreja e os convidados chegando.
Dona Baratinha elegante e feliz estava a caminho da Igreja, porém o noivo só pensava na putaria.
D. Ratão foi o primeiro a entrar no puteiro, e lá já encontrava o jegue trepadeiro, (que já estava com o seu pau enorme) só de ver a dança das mariposas, o sapo lingudo, o rouxinol, o porco e o Senhor cigarra com sua voz estridente.
Mas na afobação, Dom Ratão escorregou e caiu sentado na jeba do Jegue trepadeiro.
Dona Baratinha ansiosa esperava na igreja o noivo que não retornava.
Horas mais tarde, muito triste Dona Baratinha e alguns convidados decidiram ir até o puteiro onde acontecia a despedida de solteiro do noivo.
Logo descobriram o fim trágico do seu noivo e todos lamentaram muito.
O pobre Dom Ratão havia sido violentado pela jeba do Jegue trepadeiro, no qual ele gostou muito. O jegue por sua vez não se fez de rogado e correspondeu a tal interesse. E Dom ratão fugiu no lombo do Jegue, para Maimi.
A pobre Dona Baratinha chorou a noite inteira e desde aquele dia nunca mais pensou em se casar!
Na verdade Dona Baratinha virou uma garota de Streper, roda bolsinha nas horas vagas e leva uma lambida do sapo lingudo.
Quanto à bolsa escola, ela trocou o cupom, e resolveu andar de Louis Vitton.

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Modos de homens...


Há muito tempo se discute sobre modos de homem e modos de mulher, o que é importante, pois com andar da carruagem, e da tecnologia avançada muita coisa saiu de moda, e outras coisas entraram pra fazer do nosso mundo um comportamento social e assim tornar um conceito pessoal.
Hoje vou falar um pouco dos homens, que andam perdendo sua compostura, para um mundo totalmente alienado.
Usando a frase da Glorinha Kalil: “Ninguém é Chic se não for civilizado!” a verdade é que não se fazem homens como antigamente.
Aquele cavalheiro, que espera alguém no portão, que pede licença ao entrar em casa, que desce a escada sempre na frente das mulheres, que quando está com alguém só esta com ela (ele).
Aquele que ascendo o seu cigarro puxa a cadeira pra você assentar, aquele que fala baixo. E no momento de uma raiva não briga e nem dá barracos na frente dos outros. (por isso já somos eretos, sapiens e civilizado, idade da pedra e tacape já não existe)
O homem, sempre será o esteio da companheira ou do companheiro, e isso é um fato. As mulheres sempre gostam de ter um ombro para chorar, um apoio quando estão erradas ou certas. (vale lembrar que certo ou errado é uma questão de enxergar)
Os homens devem ser mais complacentes, condescendestes, flexíveis, Chic e elegantes.
Os homens perderam algumas características para tornar “Fashonistas” e acaba tendo tanta coisa e fazendo uso de tantos acessórios, que ninguém mais define o que seja aquilo de fato.
Homens devem ter um guarda roupa quase único:
Camisa branca, camiseta branca, camisa Pólo colorida, e uma jaqueta. Gosto de apostar na camisa xadrez de lã, essas dão um look quando colocada com uma camiseta branca por baixo.
Devem ter um terno bege (prefiro areia) e um chumbo, uma calça social bege ou caqui.
Duas calças jeans, uma de corte tradicional reta e preferência azul marinho, e outra mais transada, estes novos modelos com designer de lavanderia são confortável e interessante.
Um conjunto de moleton de cor neutra, short e bermuda.
Uma sunga, cinto de lona, e de couro, gravata um sapato social (italiano) tênis, e uma sandália franciscana.
Bonés e chapéus para o sol.
Os cachecóis para o inverno são peças que não devem faltar, opte sempre pelo liso, um estampado prefira sempre os de lãs mescladas.
Mas por favor os lenços talibãs nem pensar, já que não resiste a isso prefira uma burca, podem não ser muito atraente mas com certeza ira chamar atenção de todos!

terça-feira, 5 de outubro de 2010


Um burro carregado de livros é um sábio! Será?

Um burro é apenas um burro, tem a sua inteligência adequada e adestrada aquilo que é proposto ao tal animal. Fico indignado quando chamam alguém de burro, até porque, para ser um burro precisa de muita paciência e sabedoria. Só porque o animalzinho empaca, não quer dizer que ele seja inábil em fazer alguma atividade.
Carregando livros, ele continua sendo um quadrúpede e fazendo a sua função, carregador! O que faz com tamanha primazia.
Depois de muito pensar, como seria um ser humano sábio, ele por sua vez não será menos que o burro que carrega livros.
Sabem por quê? Simples, quanto maior a sabedoria humana, mais será sua ignorância, e nem falo do conhecimento pragmático, mas sim do conhecimento cognitivo, conhecimento de vida, o social.
Pessoas que passam suas vidas entregues aos estudos são um sábio, mas transmitir tal sapiência, nem sempre vai ser fácil. A não ser que o grupo seja restrito e conhecedor de tal assunto.
Nestas horas vale sempre lembrar que Paulo Freire, já dizia: “Que todos têm sua cultura, e trazem essa bagagem para a sua vida e para sua necessidade de aprendizado”. Melhorar sempre é bom, mas para quem? Por quem? Ser o melhor do mundo é ótimo, mas ser o melhor e depois ficar com a cara de nada sabe? Que adianta? Bom seria se todos pudessem acompanhar tal desenvolvimento.
Mas voltando a historia do burro gosto de um amigo que me disse a seguinte frase: “pra mim burro é burro e o fato de estar carregando peso, ou seja, livros só demonstram ainda mais sua burrice... sábio seria se ele carregasse pasto para alimentar-se e continuar sua estada nesta terra tão burra quanto ele.”

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Paraseanismo


Para ensinar uma mulher a se comportar, Clarice Lispector.
Para ser bem hospedado, Ricardo e João.
Para diversão garantida Poliana e Vanessa.
Para festa de Peão, fugir para Varginha.
Para tocar violão, Claudio.
Para aulas de violão, segunda e quarta.
Para estresse, Ernesto Nazareth.
Para crise existencialista, Simone de Bouvoer.
Para primeira Dama, Danuza Leão.
Para prefeito, livros administrativos.
Para macarrão, água quente.
Para yakisoba, vinho de cereal.
Para fazer Yakisoba, Rodrigo.
Para boa companhia, Eduardo.
Para conversar sobre Marques de Sade, Alcântara.
Para amigos de todas as Horas, Claudio, Elida e Rodrigo.
Para café depois da academia, Claudio.
Para saudade, Maria Bethania.
Para fossa, Maysa.
Para as noites chatas, Ursos.
Para estar perto, abraço.
Para amor, beijo.
Para sexo, camisinha.
Para sábado de sol, bicicleta.
Para casamentos, Amélia e Flavia.
Para gente chata, Baygon.
Para almoço interminável, Sartre.
Para quem não quer ver, Kátia cega.
Para bom gosto, Luiz Lesser.
Para um cafezinho na correria do dia, cigarros.
Para ressaca, óculos de sol.
Para cara inchada, água fria.
Para quem se acha desconfiometro.
Para quem se perdeu, bussola.
Para quem quer se perder, jogar a bussola fora.
Para mais um na multidão, marca texto.
Para versáteis, passarela.
Para enrustidos, armário.
Para total flex, posto de gasolina.
Para ativos, quem dá primeiro.
Para passivos, virem ativos.
Para parecer mais nova, Avon.
Para tradição, escola de samba.
Para protocolo, museu.
Para tudo que vivemos cotidianos.
Para você que espera, janela e saudade!

segunda-feira, 30 de agosto de 2010


Primeira história
O sapo Liu-Liu tinha muita pena de seu cu. Olhando só pro chão! Coitado! Coitado do cu do sapo Liu-Liu! Então ele pensou assim: Vou fazer de tudo pra que um rainho de Sol entre nele, coitadinho! Mas não sabia como fazer isso. Conversando um dia com a minhoca Léa, contou tudo pra ela. Mas Léa também não sabia nada de cu. Vivia procurando o seu e não achava.
- Tá bem, vá, então cê não tem esse problema, disse Liu-Liu.
- Mas não fica bravo, Liu-Liu, eu vou me informar. Vou saber
como você pode fazer pra que um rainho de sol entre no teu fiu-fiu.
- Que beleza, Léa! Fiu-fiu é um nome muito bonito e original!
- Não seja bobo, Liu, todo mundo sabe que cu se chama fiufiu.
- Ah, é? Pois eu não sabia.
Então Léa viajou pra encontrar a coruja Fofina que tinha fama de sabida. Fofina pensou pensou pensou, abriu velhos livros, consultou manuscritos, enquanto Léa dormia toda enrolada.
- Acorda, Léa! Achei! disse Fofina.
A minhoca Léa ficou toda retesada de susto.
- Relaxa, relaxa! disse Fofina.
- Olha, Léa, Liu-Liu tem que aprender uma lição lá na Índia – disse Fofina.
- Eu tenho medo de índio, disse a minhoca Léa.
- Não seja idiota, Índia é uma terra que fica longe daqui.
- Ah, então tá bom, disse Léa.
- Olha, Léa, lá na Índia eles se torcem tanto que engolem o próprio cu.
- Credo! E como é que o cu sai?
Bem, isso é outra história que eu tenho que estudar, mas o Liu- Liu tem que ficar com a cabeça pra baixo, e as pernas de trás pra cima. Assim
Fofina ficou vermelha como um peru e não consegiu mostrar o exercício pra minhoca Léa, mas Léa entendeu, e foi ventando contar tudo a Liu-Liu. demorou três dias, mas chegou. Foram meses muito difíceis para o sapo Liu-Liu, Mas toda a sapaiada ficou torcendo pra ele. E quando o primeiro rainho de sol entrou no fiu-fiu de Liu-Liu foi aquela choradeira de alegria. E o país do Cu-quente, onde mora o Liu, desde então é uma festa! Do dia ao poente!

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Um Castelo para o reino do Cangereyork!


E cangereyork precisa de que? De nada. Afinal um local onde tudo esta virando conto de fadas, agora ainda temos que presenciar mais algumas loucuras...
Em época de eleição os novos políticos em ascensão prometem coisas absurdas, que na maioria das vezes nuca fazem, nem durante a campanha e muito menos quando estão no poder.
Mas voltando ao Reino de Cangereyork, aqui ainda falta muita coisa, a cidade pelo visto ainda não tomou os rumos da emancipação política, a visão que aqui temos é a mesma de nossos ancestrais cafeicultores, que hoje com a modernidade alugam maquinário para a colheita, esquecendo assim dos pobres mortais que depende disso para sobreviver.
E a administração preocupa apenas em melhorar as estradas para que este produto saia das grandes fazendas e mais nada.
Deveriam se preocupar com indústrias, propostas para novas empresas elaborar projetos para o desenvolvimento do município e para o crescimento da população em geral.
Deveriam se preocupar com a educação, com novos projetos escolares e com uma extensão da sala de aula para as ruas e para casa destes educandos. No que se vê o trabalho social aplicado aqui só funciona mesmo dentro do departamento, porque fora é uma guerra de alunos entre bairros. (isso é falta de educação)
Cangereyork esta longe de ser uma promessa cultural em desenvolvimento, até porque a cultura adquirida é fraca, a única coisa que as famílias pensam é dos vales da vida e das bolsas que estes alunos recebem para estudar.
Que deveria ser aplicada também em uma extensão dentro de casa. Mas como não tiveram um trabalho de base nas classes sociais do município o que sobra são apenas as promessas infundadas dos nossos administradores.
Que agora por sua vez, vai apoiar o Deputado Edmar Moreira, que tem um inquérito 2584, por crimes contra o patrimônio, e apropriação indébita previdenciária.
Se vocês não lembram, este Edmar Moreira foi o que construiu um castelo nas imediações de São João Nepomuceno, que tem 7.500 metros quadrados de área construída (maior que o Castelo de Neuschwanstein, nos Alpes da Baviera, que inspirou o castelo da Cinderela de Walt Disney), 32 suítes, dezoito salas, oito torres, 275 janelas, uma piscina com cascata, fontes e espelhos d'água.
Fica no distrito de Carlos Alves, vilarejo de pouco mais de 1.000 habitantes e 300 casas, no município de São João Nepomuceno, a 70 quilômetros de Juiz de Fora.
O castelo de Edmar e Júlia nasceu de um desejo dela. A mulher do deputado ficou enciumada quando um irmão de Edmar, Elmar, comprou a fazenda mais bonita da região. "Se eles têm a melhor fazenda, então eu quero um castelo", teria dito. O "capitão Edmar", como é conhecido, não poupou esforços e criatividade para superar o irmão. Estima-se que, em doze anos de obras, a construção tenha consumido 10 milhões de reais – mais do que o preço de muitos castelos de verdade no interior da França. Agora, pronto em todo seu esplendor, o palácio serve de casa de campo para o casal passar os fins de semana e receber eventuais convidados.
Bom, se depois de tudo isso, ainda não se convenceram que este homem não serve para ser deputado nem aqui Enem em lugar algum, fale ressaltar uma frase de Danuza leão que acho que seria importante: “Castelos não se constroem se herdam, e mesmo assim com mais de 450 anos de construção e todos da família com Brasão”!
Agora se vamos pensar e raciocinar, o que o municipio de Cangereyork precisa é de um bom trabalho de desenvolvimento político tanto por parte dos administradores como pela população geral. Precisa de emprego e saúde e educação e cultura.
E não novos castelos, imitações baratas da Walt Disney, borralho já temos os montes, e borralheiras também, mas ninguém vai ser fada madrinha e vai transformar aboboras em carruagens e ratos em cavalos.
Então por favor, esqueçam os contos de fadas, e voltem para a realidade o Brasil precisa de dignidade e políticos sérios, e Cangereyork de comprometimento!

domingo, 15 de agosto de 2010

surtos....


Todo mundo surta, o mundo surta, sempre achei patético a cena de ficar na cozinha sozinho assentado fumando um cigarro. Deprimente? Ao extremo, mas meu fim de semana foi mais para esta cena de filme C, dirigido por Mike Newell... Tinha cara de Sorriso de Mona Lisa.
Com uma pitada claro, de novela mexicana... Mais para Maria do Bairro! Totalmente de cortar os pulsos.
Descobri que a banheira também serve para cama, e ai podemos revezar entre os vômitos jorrado no vaso e a banheira, tudo muito mais pratico.
E o engraçado, é que a maiorias do seres vivos odeiam vomitar, eu por minha vez entre este revezamento, fiquei pensando o quanto é horrível se sentir mal, mas nestas horas brigar com quem? Ninguém, só comigo, afinal quem manda deixar levar por momentos raivosos?
E a cada vomito que vinha, eu expurgava a minha raiva do mundo e a minha raiva desta cabeça tão temperamental.
Pensava em tudo, pensava em como fico ainda indignado com as pessoas, e por quê? Por nada, afinal passar mal é isso, na verdade uma grande raiva do mundo acumulado em um corpo de 1,75cm, e com uma cabeça que parece pesar mais de uma tonelada, ou como se tivesse sido pisoteada por algum elefante em ordem de batalha.
Mas isso tudo depois de horas e morrendo de enxaqueca, toma-se um plasil na veia e um calmante... Pode não ser a melhor coisa, mas é como se tivesse usado uma droga ilícita e o mundo fosse rosa, depois amarelo depois com bolas coloridas e em seguida apagamos.
E como se não bastasse ainda nos sobra uma entrevista na radio local no dia seguinte, para falar de um assunto que mais domino cultura e comportamento humano... E alguém tem condição de fazer tal coisa, quando se esta em frangalhos? Não mesmo, mas a vida continua uma caminhada pela manha para recompor o organismo, água muita água (litros de preferência)
Depois uma festa, uma bomba, a festa ainda vem acompanhada com alguém que você não suporta, nem se estivesse a Km de distancia, neste caso era real e estava próximo demais, gritando demais e querendo aparecer a qualquer custo. O que acontece nestas horas?
Ir para casa e ai a memória da banheira que já é cama, e do vaso que é seu confidente, e expurga ainda mais a raiva do ser humano... Não a corpo que resista a tanto expurgo desta forma.
Mas ninguém consegue ser bom demais para não passar por momentos tão turbulentos, os meus passam de turbulências e viram um tsunami e devasta tudo, até os meus pensamentos.
E para completar o meu domingo e meu fim do dia, fui raptado por uns amigos para ajudar na arrumação do sitio. Isso porque eles não me agüentavam ver trancado em casa e expurgando a raiva do mundo. Funcionou-se não sei só sei que agora vou expurgar por uma semana a limpeza no sitio... E assim continua a vida!

terça-feira, 10 de agosto de 2010

Reminiscência de vida.


Ele se dirigiu até o quarto em passos lentos olhou ao redor e viu apenas aquela velha cadeira feita por seu avô, e viu em cima da penteadeira aquele encanecido baú, que não dava importância há anos.
Aquele velho baú se tornou um grande deposito de coisas e emaranhados, e percebeu que naquele velho baú, antes das coisas que estava lá acumular tinha um agüentar. Mas por medo ou vaidade se recusava terminantemente em abri-lo.
Sofrendo pela sua precariedade de vontade e por falta de amor a ele e aquilo que depositará lá, estremeceu em suas angustias e remoeu o seu passado.
Ficou hirto, em suas entranhas sentiu aquele embuste, um aborrecer que o fez ficar horas contemplativo.
Criou certa coragem e pegou aquela caixa, que não apenas acumulara coisas, mas também uma camada de pó.
A pequena caixa tinha seus 25 cm de altura por 50 cm de largura, seu madeiramento era de sucupira, talhado com suas iniciais. Ganhara no seu aniversario de nono ano, para ater ali suas memórias quando tornasse um grande homem.
Com adiantar-se da idade, e com a afobação da vida, ele apenas colocou as coisas que foram boas e tiveram um significado impar na sua história, pessoas que só teria visto apenas uma única vez, livros que teria lido mais de uma vez, recortes de jornais que trazia algo marcante naqueles anos passados, os amores conquistados e fotografias... As fotografias de família ele guardara todas justa posta, atada com um uma tira de cetim marrom, para diferenciar das fotografias do seu grande amor, essas foram atadas em barbantes, junto com as cartas que nunca tivera coragem de enviar. Um caderno onde escrevia suas memórias. O caderno era verde de aparência dura, a abertura era um desenho de um ipê amarelo, que existia na fazenda de seu avô, que ele mesmo tinha desenhado por observação, em letras cursivas bordadas de nanquim escrito: “Meus Pensamentos”. Já haviam vendido a fazenda e todos os sonhos que pensara embaixo daquela arvore.
Dentro daquele guardado, tinha uma mantilha, fora da sua bisavó, junto com o missal escrito em latim. Uma fita cassete de Dalva de Oliveira, que pegara de sua mãe, porque gostava do canto entristecido, da nostálgica voz, e das letras sofridas de um amor nunca existente e bandido.
O convite de casamento de uma amiga, que não compareceu, por motivos besta, um convite simples, branco, amarelado atualmente pelo tempo de guardado, com letras em dourado.
A vela da Primeira Eucaristia, ainda com o decalque do Cálice Sagrado. O terço que aprendera a manusear nas contas suas orações.
Depois uns recortes sem sentido, algumas contas pagas, recibos canetas, contas de água, luz e telefone. Uma folhinha do sagrado coração de Jesus e mais algumas mensagens.
Seus olhos começaram a lacrimejar, rapidamente lembrava-se de tudo aquilo, com uma sensibilidade incrível, como se aquele velho baú fosse a Caixa de Pandora, libertando todos os segredos entre o bem e o mal. Sobrando apenas a esperança.
Passou a mão sobre a caixa... Sentiu a repugnância da poeira entre os dedos e a palma da mão. Abriu lentamente e foi retirando tudo que lá estava, e cada guardado tirado passava uma imagem de quando e como aquilo foi parar lá. Foram tantas coisas depuradas que dos olhos marejados, vertia se agora uma inundação de água, que não podia mais se conter em soluços e lagrimar e murmuras. Sobrando apenas, as fotografias e as cartas de amor que nuca enviara para o seu destinatário amarradas a um barbante.
Quando deu se por si, as lagrimas tinha tomado conta a um grande sorriso, uma caixa vazia e uma inundação de júbilos.
Porque a única coisa que sobrara de tantos guardados era a sua reminiscência de vida.

domingo, 18 de julho de 2010

E quando a esperança vai embora?



E quando em um determinado momento, a gente acaba por acreditar que tudo poderia ter dado certo?
E quando fazemos planos mirabolantes, engraçados. E no nosso devaneio e por questões de horas tudo acaba!
Mas isso é quase sempre uma regra maldita, o que chamamos de vida real!
Sempre tem alguém ou alguma coisa que te puxa para a realidade, fazendo você ficar totalmente sem noção de tempo e espaço.
Neste momento a dica é: cortar os pulsos, tirar a roupa e sair pelado pela rua gritando e maldizendo tudo o que não foi profetizado. (correndo um serio risco, de ser preso por atentado ao pudor). E quanto ao seu pudor, ninguém será preso? Ninguém ira impedir que por mais um momento a sua esperança foi embora?
Isso deveria ser claro na nossa constituição, parágrafo único, ou artigo 1º;

“NINGUEM OU QUALQUER COISA, PODERA TIRAR A SUA ESPERANÇA!
CABENDO A PENA DE RECLUSÃO OU PAGAMENTO AO INDIVIDUO QUE SOFRER TAL PROCEDIMENTO, OU RETALHAÇÃO DA MESMA!”

O ser humano que perde a esperança perde tudo! Perde o viço, alegria de viver, a espontaneidade e a criatividade.
Na verdade o que move o mundo é ideal, e quanto “mais” melhor. E o ideal não é esperança?
Sejamos práticos, o Titanic, por exemplo, seu ideal era chegar à Nova York, e por pura falta de sorte, ele colide com o um Iceberg. A esperança era que todos chegassem à Nova York.
Mas o ideal do Iceberg era justamente colidir com o navio. Ainda bem que foi quebrado, porque senão eu mesmo iria derretê-lo, nem que fosse com um maçarico.
Todo ser humano deveria ter muitos ideais, e sufocar em acréscimos.
Não seriam tão ruins assim, afinal acréscimos também são esperanças.
A esperança que iremos levantar, e o dia serão mais do que bom, será maravilhoso.
A esperança que poderemos andar pelas ruas sem sermos, assaltados ou simplesmente abordado com uma arma em punho.
A esperança de já nascermos com o conhecimento pronto, e cada um naquilo que mais gosta de fazer (realizar na vida financeira também)
Isto é, a esperança é o que eu tenho que passar a viver, e não apenas me prometer.
Esta é a grande diferença, o que fica torna esperança e o que vai embora não agrega nem a nada e nem a ninguém. E nos só podemos nos agregar ao que desconhecemos, porque o que já sabemos e vivemos já não é mais esperança! É apenas a vida real!

sexta-feira, 16 de julho de 2010

Só um tapinha não dói....



E quem disse que dói? Às vezes no amor é assim, uns acabam a relação apenas com uma carta, (em dias atuais por email. Ou MSN), e ai o que ficou sem entender, escreve um texto para mostrar o quanto é superior, no que o que terminou responde sem muita coerência, e depois vem a treplica. Este deu um tapa com luvas de pelica, e não feriu ninguém.
E a Argentina aprova a união estável de casamento gay, enquanto Antonio Anastásia pede seriedade no caso Eliza Samudi. E acaba esquecendo-se dos professores que estão se matando em sala de aula porque infelizmente, neste caso ele não pode pedir seriedade, pois não tem nem comprometimento.
Na verdade o Senhor governador quer mesmo crianças sem educação.
Enquanto o congresso vem preocupado com o divorcio, e diga se de passagem, já que vai casar porque pensar em separar? Mas como eles mesmos dizem: Para viabilizar e desafogar os casos de separação no país.
Acabam por esquecer, que destes casamentos nascem crianças, que por sua vez vão crescer revoltados.
E ai vai para o congresso que pai e mãe não têm direito mais o direito de corrigi-los quando estão errados.
Como diria a minha avó: “O que cura birra de criança é tamanco português”!
Sou a favor da correção com umas palmadas e castigo, e nem vem com este papo furado de quem ama educa. Quem pariu Matheus que o embale e sabe o fardo que vai carregar.
Quem criou esta lei estava pensando em qual psicologia? A Freudiana? Porque se foi hoje vemos coisas absurdas em relação à agressão sexual cometido por adultos que foram crianças um dia.
E nem me venham os sociólogos xiitas que defendem a velha filosofia, de: “veja bem a condição social”. Conheço muita gente que saiu do morro e de periferia e deu certo na vida.
Tenho certeza que os pais alem de amor deram umas boas palmadas.
Na verdade a nossa constituição e o estatuto do menor e do adolescente, esta mesmo querendo criar grandes heróis.
No qual não sou a favor do espancamento, e agressões piores que envolva crianças, e também penso que pessoas que não tem condições emocionais para estar junto com crianças nem deveriam tentar ter filhos, adotar, e participar da vida social deste ser.
Como sempre digo o que adianta criar leis se não se tem seriedade para colocar em pratica?
E quem nunca levou umas palmadas quando criança?
E como diria a musica: “Saiba! Todo mundo foi neném, Einstein, Freud e Platão, também. Hitler, Bush e Saddam Hussein...
Saiba!Todo mundo teve pai,Quem já foi e quem ainda vai,Lao-Tsé, Moisés, Ramsés, Pelé
Gandhi, Mike Tyson, Salomé... Vera Lúcia Sant`Anna Gomes, Rodrigo Fernandes, Guilherme de Pádua,Paula Thomaz,Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá, Suzane Richthofen, Daniel, Cristian e goleiro Bruno.

quarta-feira, 14 de julho de 2010



Para: Mery...Tania...Lucia...Bethe...Denise!

"As avencas estão lindas, mas o dias floridos são mais belos!"

Domingo no Parque!

terça-feira, 13 de julho de 2010

Pintar com palavras...


Ler me causa prazer... Leio de tudo, de propaganda a jornal velho, de clássicos literários a revistinha gibis.
Acho que leio e escrevo por ter um grau de dislexia, nada muito grave, mas que acabou me levando a ter outro dom que é a minha parte motora pelo desenho. Que também não o faço muito bem.
Mas o que mais aprendi com isso, foi a criticar, no entanto não se aprende.
Não sei ao certo, mas consigo visualizar e codificar de forma rápida um texto, e também consigo de forma interessante juntar um ao outro e dar uma conotação do que dois textos distintos querem nos dizer. Não me perguntem como o faço, só sei que faço.
Mas ser critico-me da um prazer maior do que o prazer em ler, a forma em que movimento os meus braços, e imponho meu discurso faz parecer uma grande cena de teatro. Onde todos já ficam esperando a deixa, para ver onde os meus olhos estão direcionados para começar a falar sobre tal assunto ou pessoa.
Isso me diverte, nunca me chateia, acho engraçado, porque defendo a minha opinião única, embasado naquilo onde não penso e nem vivencio.
Fico imaginando sempre duas visões para os relatos... Também não sei como consigo, mas o faço dignamente, sempre acho que uma garrafa de coca cola vazia e uma garrafa de coco cola cheia de água com flores dentro ganha uma nova visão, a única que poderia ser. A de uma jarra.
Às vezes leio coisas tão peculiares, simples sem grande importância e transformo aquilo em uma grande obra literária, isso porque o que se escreve tento transformar em uma grande pintura plástica, em um grande cenário de ilusões. São de pequenos e insignificantes textos que na verdade acha uma grande obra.
Como em textos complexos demais, com palavras eruditas (que minha dislexia não compreende) piora o texto que ali leio, porque ele não tem um significado próprio e nem uma característica de quem escreve.
Triste para quem escreve, essa falta de oportunidade de identificar naquilo que escreve pessoas assim está fadada a serem sempre mal compreendidas e interpretadas.
Então quando for escrever algo lembre, escreva como se estivesse pintando com palavras, agrade seus olhos e os meus, porque nunca precisarei criticar uma obra... Ela apenas por si só será uma obra!

domingo, 11 de julho de 2010

Amor em pedaços


Quando acaba o amor, acaba tudo. O mundo nos parece um abacaxi, feio e totalmente cascudo com aquela grande coroa de espinhos.
A melhor coisa que fazemos nestas horas e descontar em coisas que nos leve a sentir prazer e para isso só mesmo achando a vida um doce.
Então pegue 1 abacaxi amassado e cru;
Desconte toda sua raiva pelo que passou, com o amor em questão e amasse bastante, vale xingar mal toda a sua arvore genealógica, porque as panelas não falam nestas horas.
Depois, de sofrido todo o amargor da perda pegue ½ k de açúcar; para lembrar os melhores momentos que passaram juntos, dos sonhos que construíram dos que ainda estavam por vir, lembre das viagens em que vocês fizeram e aproveitaram a cada momento.
1 colher de manteiga; para não ficar apenas no doce e enjoativo sentimento da perda e das lembranças, e lembre o tanto que você ou ele (a) foram escorregadios e tentaram fugir um do outro. E coroe este momento com 1 coco ralado e 6 ovos;
Misturar tudo e levar ao fogo, e lembre todo momento quando a relação era quente e tinha todo calor humano que deve ter entre duas pessoas que realmente se gostam, mexa até soltar da panela, afinal quando o doce estiver pronto você lembrara como eram unidos e gostavam de fazer tudo junto.
Depois, do doce pronto, pegue 3 xícaras de farinha de trigo, e coloque em um recipiente onde possa expurgar toda a sua raiva novamente, quando lembrar que você foi trocado ou que simplesmente o amor acabou sem mesmo saber como começou. Novamente pegue 1 xícara de açúcar;mas agora não mais para lembrar o que passaram, mas sim o quanto foi feliz naquele momento, só você e suas realizações, o quanto fez o bem para aquela pessoa que da noite para o dia acaba lhe abandonando.
2 a 3 ovos; e 1 colher de manteiga; 1 colher de pó - Royal; e amasse novamente, e nada de descontar suas raiva na massa, lembre que o amor é próprio e não dividido. Amasse, faça força para se sentir forte e dar a volta por cima. Lembre o quanto é especial e que agora vai ter que começar tudo de novo.
Tudo amassado divida a massa em duas partes, para lembrar que o amor tem que ser dividido. A mesma proporção para um e outro, em uma relação ninguém ama demais ou de menos, ma o mesmo tanto.
1º forre o tabuleiro, com uma parte da massa, abra bem fina. Recheie com o doce de abacaxi que é todo o amor perdido, cubra com o restante da massa, que é o amor renovado pelo menos o seu, sua auto-estima seus conhecimentos e seu poder de conquista, aprenda com o velho amor. Leve em forno brando; cortar em quadradinhos e sirva em uma bandeja de vidro.
E chore o tempo que for necessário para esquecer este amor em pedaços.

terça-feira, 6 de julho de 2010

tricortando



Tricortando minhas historias, gostaria de brincar de ser feliz, pintar o meu nariz...
Levantar meu estandarte, eleger alguém para fazer as minhas graças e ser metido como sempre fui... Metido no momento certo de me meter nas coisas.
Ser o bobo que sempre fui. O bobo que para e fica analisando e pensando, e não tentando me fazer esperto, e achar que sei tudo sem observar.
O tricô é uma arte feita em duas agulhas que costura com cada nó uma trama, e esta trama se transforma em um monte de emaranhado, pontos que se transforma em uma blusa, um cachecol, uma coberta... Que poderia também ser feitas de retalhos ou fuxicos, como as das Senhoras da casa grande.
A casa onde corria quando pequeno, fazia bolo de barro na horta, e me banhava em uma banheira de louça aos xingos daquela senhora.
Desmascaro-me a cada pensamento, vejo o que não fui, mas me remeto ao que ainda posso ser.
Aquele beijo roubado... Tirou-me o fôlego, mas o perdi em algum 422, mas posso dizer que fui um bom ladrão, não capturei o seu corpo, mas sim a sua essência. Não furtei mais seus beijos, mas consegui fazer parte do mundo besta.
Mas roubei suas mãos... Roubei a imagem da menina de Paquetá, andando de bicicleta na chuva. Roubei brigadeiros de colher da festa da minha amiga.
Tomei um chá pra curar a azia que os prédios me causavam, quando o sol invadia todos os meus poros.
Ponho meus óculos antigos, para me mostrar e não para aparecer, sou meu próprio cartão de visita, escrito em letras garrafais, com luz de neon sou a musica de Milton.
Sou aquele cigarro fumado na hora do gozo, sou meu próprio personagem onde não penso.
Sou a literatura de Hilda Hilts, quando estou dormindo em pé, quando o dia é qualquer, quando jogo meus búzios ao alem, e ofereço a minhas orações a Deus!
Tricortar é isso, um grande emaranhado de coisas que nem mesmo sabemos, o sentido de tudo isso!

terça-feira, 18 de maio de 2010

O andar nos causa tédio quando aprendemos a voar... 1988 o ano que fizemos contato...


Deveria ter entre meus 15 para 16 anos, quando o mundo se revelou de uma forma intrigante para mim, foi quando comecei a prestar atenção nos fatos e acontecimentos.
Ano que já não era mais uma criança e muito menos um adulto, já estava cursando a 8ª serie do colegial. Era como todo adolescente, mas não um adolescente comum. Destes, que se aborrecem com o mundo se trancafia em um quarto, que quer aprender falar inglês porque estava na moda (sempre fui muito brasileiro para estas coisas).
Ou simplesmente queria participar dos bailinhos feitos na casa de colegas porque ainda não podíamos sair à noite.
Enquanto pensavam nestas coisas, eu voava...
Campos Gerias se revelava, uma cidade conectada, cheio de festas, esperávamos o ano todo pela festa do Ancião na Vila Vicentina, geralmente éramos mais famosos que atores de televisão, apresentávamos todas as noites nesta quermesse, cada dia uma apresentação diferente!
A festa da padroeira da cidade era também em julho então ao termino de uma festa os atores mirins iam para outra festa se apresentar sem descanso ou momento para ensaios. (era tudo tão lindo e mágico que a gente não tinha noção da grandiosidade daquilo)
Neste período enquanto os meus colegas iam para os bailinhos na casa da Roberta, eu ficava em casa ensaiando meus passos frente ao espelho, enquanto comentavam o que fizeram no fim de semana ou como haviam saído na prova da escola, eu ficava no canto lendo Nelson Rodrigues, (o que escandalizava minha mãe) mas a verdade é que sempre detestei a coleção vaga lume, Machado de Assis. Enquanto tínhamos que ler capitães de areia para fazer a ficha literária, eu já estava terminando a coleção de Jorge Amado, e maravilhava com a literatura de Os Anarquistas Graças a Deus de Zélia Gattai. Meu primo fazia um evento no clube ARC, um clube que era apenas freqüentado pela sociedade camposgeraensse, o Festival da Poesia, era muito interessante.
Eu, e um amigo, sentávamos na janela de sua casa, mas não era uma janela comum, era a janela que nos conectava com o mundo, onde criamos nossos sonhos e planos. Onde se via o por do sol (eu odiava e ainda odeio o por do sol, detesto essa hora nem barro nem tijolo. Alguém uma vez disse que é a hora que Deus cochila, acho que é verdade)
Eu, menino nem moço, nem homem nem mulher, já viajava sozinho, por ter credibilidade com minha mãe. Enquanto meus colegas assistiam sessão da tarde, o filme: E.T(hj posso definir que eles se identificavam com o filme) eu já tinha visto, A ultima paixão de Cristo, o Ultimo Imperador (ganhador do Oscar) e o filme polemico para época Camille Claudel. Apaixonei-me pela arte.
E pelo mundo do figurino e da indumentária, quando vi Clodovil Hernandes, na teve mulher- ali percebi que era tudo aquilo que ele era e poderia ser.
Foi neste mesmo ano que Ulysses Guimarães, disse “Viva a vida que ela vai defender e semear!” dizendo a respeito da nova constituição (mal sabia ele que ela teria emendas, retalhos e falcatruas)
E na cidade de Campos Gerias vivíamos a política medica o prefeito Dr. Salvador de Mesquita. (bom? Não sei opinar, ainda ficava voando no mundo das artes)
Aos domingos era sagrado ver Silvio Santos com show de calouros, e acabava ele apresentando o programa de misses, neste ano a Miss Brasil foi Isabel Cristina Beduschi.
Foi o ano da morte de Chico Mendes, que lutava pelas terras e a não exploração da amazonia.
E o nosso dinheiro era o cruzado, o melhor que tudo tinha um preço pela manha outro na parte da tarde e a noite isso multiplicava.
Todos ouviam Roxette, Guns N Roses, Angélica com o seu hit vou de taxi, eu ouvia Marisa Monte, aquela mulher cabeluda com voz de opera, cantando Bem que se quis, Milton Nascimento e Dalva de Oliveira( um suplicio para minha mãe) e desespero para os vizinhos.
Foi a primeira vez que assisti a uma peça de teatro pensante, sem aquelas coisas infantis no meio. Vi a montagem de Brecht feita por Caca Rosset.
Neste período já sabia o que era maconha, (experimentado também) já tinha feito sexo com meninas e meninos. Com as meninas achava que era o Axell Rose, da banda Guns e com os meninos achava que era Madonna.
Alguns colegas eram apaixonados na Patrícia ferreira de Souza, (um dos ícones na cidade) outros na Soraia do Ricardo (também um ícone) (as pessoas no interior colocavam o nome do pai como referencia) eu também tive minha paixão por ela, mas viramos amigos e ótimos- claro!
Tudo acontecia nesta pequena cidade do interior, mas o mundo me fazia sempre olhar para fora.
Todos preocupavam com os estudos, eu me preocupava exclusivamente com a vida social, e poder participar de tudo aquilo.
Podia se ver na praça a formação do calçadão e as pessoas curtindo a noite por lá.
Podia escutar no bar do jiló a melhor musica ao vivo, depois ir para o casarão, o bar da tia lu, estas coisas todas- e principalmente depois ficar mal visto na cidade, por não ter idade para participar de tudo aquilo. Mas eu com a minha cabeça cheia de sonhos e questionamentos não poderia ficar de fora e nunca deixar de fazer o contato com o mundo, onde aprende tudo, as coisas que são boas e as que não são boas. E eu participei da ideologia de cazuza ( hoje não o vejo como um profeta) as caras e bocas de Madonna, o bom dia amiguinhos já estou aqui da Xuxa, a voz sedutora de Tracy Chapman, e chorei com a metade do mundo e com o tigre de Seul! No ano de 1988.

quinta-feira, 13 de maio de 2010

Pretensão




Andando sem pretensão alguma pela rua, somente sentindo o sol da manha, comecei a sentir o bater da brisa no rosto como se fosse uma benção divina, neste momento esqueci por completo a minha existência quanto humano e passei a fazer parte deste contexto entre o sol e a brisa.
É como se meu corpo já não existisse, naquele momento, era eu e a bondade de Deus.
Quando comecei a perceber cada casa, cada recorte de das nuvens as pessoas e... Um toc toc muito leve e suave, como se fosse a percussão de algum tambor indígena, foi quando este toc toc começou a aumentar e me fazer lembrar dos poema de Cecília Meireles: “A canção dos tamanquinhos”, por mais que aquele barulho rapidinho me irritasse profundamente, no fundo bem lá no fundo o poema me fez voltar a infância. Uma infância ingênua e engraçada, que corríamos na rua, jogava bolinhas de gude, tocava campainha da casa das pessoas e saia correndo.
O toc toc ligeirinho da minha mãe chegando em casa, para o almoço, da minha avó arrumando para ir as missas dominicais, pela manhã.
O toc toc vai ficando forte e irritantemente constante como batidas fortes de alguém que esta mais apressada, e que perde o seu tempo para chegar a algum lugar com muita exigência! E, esquece de apreciar aquilo que naquele momento era importante para mim, e que estava perdendo o seu valor por causa deste barulho chato: toc toc toc toc toc toc!
Neste momento criei uma inveja do sol, que aquece e ao mesmo tempo tão distante. Fiquei com ciúmes do céu e das nuvens que estava tão perto dele, dos pássaros que podiam abrir suas asas para alçar vôos pela brisa que naquele instante era minha!
Sem saber aonde chegar, andei, andei muito e rápido para que aquele barulho não me perturbasse tanto. E procurando a paz dos meus ouvidos somente para sentir aquele momento único do prazer Divino, me sentir por um só instante o Divino, por ser sua imagem e semelhança.
Quando me deparo com zum zum zum, brum brum brum, era uma onomatopéia de sensações e sentidos.
Foi ai que percebi que Deus, quis e mostrar que tudo aquilo que no momento estava me atrapalhando, também passava e observava. Tornando-me condescendente com o mundo, largando o meu lado egoísta e vendo tamanha pretensão a minha de querer ser parecido com Deus e ao mesmo tempo ter o dom divino de reger as coisas ao meu modo.
E o sol? Este continuou a brilhar forte e aquecer, a brisa? Continuou ventar fria e a tocar nas pessoas.
E eu? Continuei com ciúmes do céu e dos pássaros!

quarta-feira, 12 de maio de 2010

Festas...





E ai, como sobreviver a uma festa? Não sei, nunca opinei por estes assuntos seja ela qual for. Das temáticas a rega-bofe, festas sempre foi uma grande tortura tanto para quem recepciona como para quem é recepcionado.
Uma grande festa para ter o seu valor sucesso, seria assim:
Você, somente, e quando digo somente é sozinho mesmo. Um cantor que tenha uma voz doce, nem muito grave nem muito agudo, apenas uma voz macia e aveludada. Que cante baixo e faça a gente ter vontade de ter muitos convidados- mas como convidados quase nunca sabem se portar nestas horas então melhor sozinho!
Bom! A bebida a melhor possível, vinho se for uma musica clássica, mas como minha festa tem que ser regada de samba então choop ou cerveja (caipirinha) nunca dispenso. Depois os comes para um bom sambinha a comida de boteco (saudade do Rio, e da festa da Mãe do Luis) e da comida da tia Lucy comida de boteco mesmo.
Um garçom e uma cozinheira de mão cheia, precisa de coisa melhor? Não!
Ah precisa as baianas de Dona Olímpia, maravilhosas, com uma bandeja de vatapá na cabeça e rodando as suas saias rendadas (brancas) nada de colocar aquele branco encardido que mais parece bege (branco é branco) e ai sem conversar e sem falar nada aproveite ate o sol raiar.
Agora, tem pessoas que só sobrevive a uma festa regada de pessoas. E o pior é combinar pessoas, tem fulano que não combina com cicrano, tem o cicrano que separou do fulano e por ai vai.
Uma festa para ter muitos convidados precisa de ter um político de sucesso que esteja nas pagina policial (claro, ou participado de uma CPI,) uma modelo, preferência uma miss, umas pessoas da moda, um gay totalmente irreverente, geralmente as festas estão garantidas com eles) mesmo que caia na derrotada da coluna social do dia seguinte. Enfim as pessoas devem combinar, e ser a harmonia da festa, deve combinar inclusive com a decoração
Com amo Danuza Leão, só ela poderia escrever sobre isso de uma forma tão gostosa de ler!
Mas já que este mesmo disposto a essa grande tortura, por favor, seja o anfitrião ou a anfitriã, esmere no conforto dos seus convidados, faça a propagação da festa, para os inimigos e invejosos morrerem de ódio.Que sua roupa seja da mesma alfaiataria do Papa Bento (ele veste Prada da cabeça aos pés) e olha que ele nem participou e nem uma pontinha no Diabo Veste Prada- coitado!
Depois pense na ornamentação da festa, flores do campo para primavera, flores clássicas e nobres para meia estação e para o frio-bloco de gelo. Pelo menos nunca faltara gelo para as bebidas de dose.
E ai terá uma festa regada a gelo gente falando alto, e muita disposição para a noite toda.
Um cantor sertanejo, melhor dois- uma dupla emergente sempre é boa, eles ainda recebem pedido dos convidados.
E sempre tem aqueles que ficam do lado dos cantores pedindo toca essa, você sabe essa? E por ai vai à noite toda e os cantores monopolizados pelo chato que ama sertanejo.
E voilà! ... Será? E se chover? Cobre de lona, Poe uma carne para assar e faça deste verdadeiro dilúvio um churrasco, e um ensopado de carne de gato!

segunda-feira, 26 de abril de 2010

QUEM NASCE NA SAPOLANDIA É?...


...Camposgeraenses... E mais nada!
De volta ao mundo, de cangereyork.
Vendo coisas que não queria e nem me importava em ver e nem saber.
Já pensou uma câmara passar a noite votando em definir, se um bairro deve ou não se chamar, Santa Luzia (que não tem nenhum motivo) nada contra a santa em questão, até porque a cidade cangereyork sofre de administração e não mau de visão. Ou Sapolândia(nada contra os sapos) mas este nome existe desde o tempo que o colonizadores chegaram a este município, então culturalmente e como patrimônio do local, Sapolândia seria o nome a ser dado para o Bairro de Cangereyork! E me desculpem os moradores, morar na Sapolandia, não os transforma em sapos, verdes e muito menos em elixir de Bruxas. Eu e minha cabeça de Peter pan... Na terra do nunca.
Quando chegava a esta cidade lembrava sempre do texto de Drummond que falava cidadezinha qualquer, que tem como termino falar que a calmaria e a simplicidade do lugar se tornavam a vida besta. E sempre foi besta! Desde que me entendo por gente, cangereyork tem as mesmas coisas as mesmas pessoas e mais nada... E ninguém tentando fazer nada para melhorar ( se alguém falar que também nunca fiz, atiro a primeira pedra e falo que é verdade) afinal fazer algo delega poder e nunca tive, e os que tem... Nunca fizeram e não fazem!
Mas Quintana, mesmo vendo que a vista é besta, mostra uma cidade mais cheia de graça e que cabe tudo em um só olhar.
O olhar da compaixão dos que amam, dos que divertem, das crianças, dos burricos que pastam na praça, dos descamisados que não são assistidos pela assistência social e que residem na Praça Josino de Paula Brito, das pessoas que querem uma cidade melhor, um bom lugar para morar com uma boa qualidade de vida.
Querer nunca foi poder, já dizia este velho clichê, mas que funciona muito bem. Uma briga entre o céu e a lagoa, mas não a lagoa Rodrigues de Freitas e sim a lagoa do vale dos Ypes!
Que Ypes? Cortaram todos em cangereyork! Ype agora só se for marca de sabão. Um sabão para lavar a Praça Josino de Brito, que anda precisando, para pelo menos ficar com um aspecto limpo!
E ai faz abaixo assinado, uma legião da boa vontade tenta sair da sapolandia e ganhar a redenção do céu.
Outros sapos ainda querem ficar com o nome de sapo, porque são mais inteligentes que os outros, afinal quem disse que sapo não vai para o céu? Alguém se lembra da fabula festa no céu? O sapo de esperto foi dentro do violão... Mas foi!
E não precisou de vereador ou abaixo assinado, um plebicito daria muito certo no céu e na lagoa! E ninguém seria desafeto para ninguém, nem para a Santa, nem para o Sapo.
E com toda esta briga nunca terá dignidade por quem lá reside, pois o tempo livre para pensar pensa logo em denominar bairros.
Mas os sapoyorkinos querem se comparar aos gangeryorkanos quer perder a sua identidade e seu patrimônio... Como tudo por aqui, tudo se perde... Afinal onde estamos? Terra do nunca? E eu ainda espero o TIC TAC dentro da barriga do jacaré que engoliu um tempo muito... Muito... Muito... Distante de nós!