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terça-feira, 20 de outubro de 2009

Não sei porque escrevo!



Não sei por que escrevo. Eu só escrevo.
Escrever é como andar em dia de chuva e reparar as pessoas. É assim que minha mente funciona, um grande formigueiro que recebe cada gota de água, disparando o inimaginável.
Para onde vão todas estas formigas? E o que fazem em dia de chuva? As pessoas correm de lá para cá. É uma verdade um fato não vão!
Assim é a minha cabeça, assim sou eu sem pretensão alguma, de querer fazer ou mesmo escrever algo.
Penso logo em sexo.
Sexo é um exercício para escrever... E penso no ato sexual... Como se fosse um grande diário em branco que vamos escrevendo...
Aquele corpo todo envolvendo, nos transformando em linhas, largas ou finas nos introduzindo membros que são as canetas esferográficas (de pontas finas e grossas)
A expressão do corpo é isso uma grande caneta com um enorme caderno em branco que vai bailando e expressando. Por isso escrevo!
Se, escrevo bem ou mal, isso também pouco me importa.
Se ira gostar do que leu se irá ler ou se vai gostar de ler!
Às vezes me oponho a escrever... Mas outras vezes entro em uma crise de onomatopéia, hipérboles parágrafos e parábolas... E... Escrevo.
Odeio a língua portuguesa e seus grafismos e “achismos”
Esta para nascer coisa mais chata que a língua portuguesa?
E eu ainda insisto em escrever... Escrever deveria ser pratico como as frases curtas.
“Vai tomar no cu”! Frase curta agressiva direta, e que pode ter varias conotações.
Ou então: “Filho da Puta, porra!” “Porra! Filho da puta.” viu mudamos as conotações.
Escrever é isso, com vírgulas e virgulinos mudando as conotações do escrever!
E me pergunto por que escrevo?
Odeia-se a língua portuguesa, se gosto de frases curtas, tenho pavor dos duplos sentidos.
Escrever! Não sei por que. Não me interessa! Nem a mim e nem a você!
A ninguém!