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quinta-feira, 25 de março de 2010

De onde nascem os lindos? Da mesma forma que os ricos poderosos?...


Creio que não!
Os ricos nascem em berço de ouro, viram emergentes, fazem negócios com os mais altos xiitas do mundo petrolíferos.
Já os bonitos conseguem nascer em um bangalô ou ate mesmo em uma choupana, lá no fundo do fim do mundo (um amor e uma cabana funciona, apenas para os bonitos) continuar bonitos... Veja o caso de Débora Rodrigues, sem terra, tratorista, e linda! Para quem não a conhece ela pousou para playboy, alguns anos atrás! E já vamos combinar que beleza não é uma gripe (não pega), mas contagia.
Ser bonito é como carregar um fardo. E, deles e somente deles se espera as melhores coisas do mundo! As mais bonitas, os melhores lugares, o charme mais lindo, a cantada mais bem dada. Inteligência? Isso nem pensar, isto cabem aos feios, aos nerdes e as pessoas que se faz de insuportáveis só por não ser belos (por pura inveja).
Os bonitos nada precisam fazer, a não ser, conservar a beleza e ser elegante, galanteador, simpático divertido engraçado (como nas propagandas de creme dental).
Duas pessoas belas, nunca, mas nunca mesmo deve aparecer na mesma festa, pois, uma sempre roubará a beleza da outra. Tornando assim uma especulação dos feios e causando uma inveja no ego destes seres tão superiores... Os Belos!
Por quê? Deus, no alto de sua magnitude e de sua onipotência e onipresença agraciam algumas pessoas com tanta beleza? Acredito que nem mesmo toda ciência do mundo daria tal resposta com tamanha precisão.
Frases do tipo: “Quem ama o feio Bonito lhe parece”,... É a cara de letra de musica de Caubi Peixoto, (depois da plástica) com Lupicínio Rodrigues (só vingança, vingança...) cantado por Erivelto Martins e Dalva de Oliveira no período fossa!
É sem duvida frase de alguém feio, e que sempre sonhou com alguém lindo, mas lindo mesmo... E nunca conseguiu.
E digam de passagem, os lindos casam com os lindos! Isso é uma regra e nunca há exceção.
Às vezes fico pensando o quanto deve ser chato,ou triste,para estes seres lindos de parar o transito, tanta beleza, e logicamente todo o mundo que desta vem desprovido, falar sempe que eles são lindos! Pessoas assim podem nunca estarem sozinhas, mas podem estar sempre correndo o risco de ficar, ou andar em uma corda bamba, porque isso tudo acaba!
E se acabar? O que fazer? Procurar o Pitanguy para fazer algum reparo na bolsa que insiste em aparecer embaixo dos olhos? E aquele braço que já não é tão forte?(malhar?) depois de certa idade o tônus muscular já não é mais mesmo. E aquela bunda que antes era motivo de inveja? E apenas o que sobra é os comentários sobre os rins que não funciona, a vista que já não esta boa, aquela tosse chata que nunca se sabe se é algum problema no pulmão ou então um resfriado que não sarou direito?
Então neste momento você acorda do sonho, olha no espelho e agradece a Deus por continuar lindo, (novo?... isso faz parte da cronologia, beleza mesmo velha consegue ser superada) veja Antonio Fagundes, Marlon Brando, Willian Bonner enfim exemplos clássicos que beleza que nunca acaba... E por falar em beleza que nunca acaba, conheci no sitio de uma amiga (linda) pessoas que naturalmente são lindas... E minha posição nesta turma será única, ou viro ponto de referencia para os lindos ou então, quando estiver com um, o outro, terá que estar a mais ou menos cem mil metros de distancia de mim, porque tudo isso? Para que democraticamente falando ninguém ofusque a beleza e a criatividade de ninguém! Ou melhor, que nesta turma ninguém ofusque a beleza de ninguém, já pensou o quanto seria triste? E a vaidade? (dos lindos! Claro)

terça-feira, 23 de março de 2010

O doce sabor de viajar!



Viajar sempre foi o meu forte, arrumar as malas conhecer lugares pessoas e culturas (já estou ficando repetitivo)
Gosto de viajar, isso é fato! Conseqüências? Todas as que me dê prazer. E a melhor viagem não é apenas aquela em que você arruma as malas e parte rumo ao desconhecido.
A melhor viagem que temos é a astral, aquela que você sai do corpo e lembra-se das coisas que fez e o quanto aproveitou. (como gosto de transportar para os meus lugares favoritos! E quem não gosta?)
Quando estou netas viagens o que mais recordo é o tempo que criança, sinto gosto e o cheiro das coisas, tenho ate hoje na minha memória, o cheiro da minha avó (das duas) quando estava a beira do fogão cozendo para toda a família.
Minha avó materna fazia bolos e doces como ninguém... Ela cheirava açúcar (por isso tão doce) e seu nome claro, mais doce ainda. Balbina, mas carinhosamente, Doquinha, uma senhora corpulenta, que pronunciava muito bem as palavras, de mãos macias, voz mansa e cabelos prateados como a lua.
Até brava era carinhosa com os netos (pois com os filhos nem tanto), quando me lembro dela meus olhos ficam marejados e claro, e com uma vontade imensa em comer doce de cidra (que ela fazia, nos tachos de cobre), assentar no avarandado do quintal, e escutar meus tios e suas conversas sobre tudo, mas tudo mesmo.
Minha tia tem por Dom nos encantar com suas estórias e historias (por isso gosto tanto do mundo das artes) por minha mãe, e minhas tias: Cida e Ângela (sempre tive uma ligação forte com o universo feminino da minha família)
Minha avó paterna era deliciosa, cheirava a folhado, cozinhava as coisas de sal com tanta primazia que podia matar qualquer chefe de inveja, fazia tudo com tanto carinho que isso era maravilhoso, e assim como todos que cozinham com temperos, era apimentada brincalhona irreverente. Também tinha loucura com os netos, fazia tudo para agradar, mas brigava com a mesma intensidade que os amava.
Tenho certeza, que em uma briga entre pais e filhos, ela tomaria (tomava) partido dos filhos claro!
Os netos era sempre os errados. Minha avó paterna nos deseducava, nos beijava o tempo todo, nos ensinava a falar palavrões... Amava-nos!
To certa que no fim da vida ela achava que eu era a pior pessoa do mundo, o pior neto que ela já teve. (mas aos 86 anos com esclerose, qual seria o neto perfeito?)
Tenho por todos os meus familiares, um carinho enorme, cada um com sua importância e singularidade, mas por estas duas pessoas... Como tenho saudade, como as amava (e amo) e como o amor dói! Mas ter estas dores e sofrer por amores só mesmo viajando! E tendo sempre a sensação que somos uma letra de samba canção interminável!

quinta-feira, 18 de março de 2010

Só as mães são felizes...


E só elas e mais ninguém sabe a dor de gerar alguém dentro delas e carregar, com tanto zelo em seu ventre um rebento que será para ela motivo de honra e gloria ou um verdadeiro desgosto. (ainda tenho minhas duvidas quanto a desgosto) mães nunca ficam com raivas e ódio genuíno mortal dos rebentos, por mais que este tenha se tornado um traste ou algo do gênero.
Mães amam incondicionalmente, choram, dá conselhos, tira os filhos do serio, invadem a privacidade destas pobres criaturas que são os rebentos. Mas sempre estão lá para o que der e vier... Ora fazendo as guloseimas, ora apenas querendo fazer um carinho ou apenas por estar lá... Cumprindo o papel de mãe!
Mãe tem por dom e não mais do que isso lembrar tudo, com memória de elefante, lembram de cada tombo, cada machucado, cada cicatriz que temos no corpo.
Minha mãe não foge a regra de nenhuma delas, faz tudo isso e muito mais... Sempre tivemos uma relação que nunca soube definir, se era de mãe e filho de amigos, nunca soube, e também nunca tive coragem de perguntar. (talvez o medo da resposta)
Sempre fomos muito unidos... Mas também sempre brigamos, e nossas brigas são as melhores, sempre baixo e muito calmo. Mas são filhos e mães cumprindo o seu papel.
Da santa a pecadora, mãe sempre vai tentar fazer pelos seus filhos o que mais prezam, educá-los, e este amor criará vida própria, quando você vier a ter um filho. Ai meu amor, cuidado... Porque estas senhoras que não fazem mais tricôs, não ficam nas cadeiras de balanço e fazem quitutes... Mas que gostam de academias, jogar carteado, hidrogisnastica, vai deseducar os seus rebentos e vai colocá-los sempre contra vocês... Os filhos de ontem até então ingratos, passa a serem os monstros. E os netos?... Os diamantes destas pessoas tão maravilhosas que chamamos de mãe.
Tenho certeza que até a Virgem Santíssima, faria o mesmo... Faria? Sim faria... E é só porque ela tinha que cumprir a profecia de Deus, pois, tenho certeza que se Jesus tivesse entrado nesta apenas por ser um lunático político, ela teria feito um verdadeiro inferno na vida dos reis da época, dos soldados nem se fala... Lutaria com eles como se fosse um leopardo defendendo a cria! E se tivesse netos... Teria um do de Jesus, e de sua esposa, pois ela seria a avó do ano, e ensinaria o neto tudo aquilo que Jesus fez (de errado claro) e ele fariam com seus pais... E assim o ciclo dos filhos e netos se perpetua!
Perpetua, vai ser sempre o discurso político de mãe e filhos, e suas brigas de geração e tudo mais... Mães, o doce dom de ser feliz sempre, ou padecendo sempre no próprio mundo, gosto da frase: “ser mãe é padecer no próprio inferno”! O delas? Claro que não... O nosso! Afinal quem ira sofrer sempre quando não dermos para fazer uma ligação? E quando não der para aparecer para o almoço? Elas... As Mães!

sábado, 13 de março de 2010

A vida de Mary Poppins!


Se minha vida fosse um filme, com a máxima certeza, seria: Mary Poppins, estrelado por Julie Andrews, 1964 estúdios Disney. Dirigido por Robert Stevenson, Babá com poderes mágicos, que vai trabalhar na casa do Sr. Banks para cuidar de seus filhos. Ela chega na casa do patrão voando e usando um guarda-chuva como para-quedas. Traz consigo diversas brincadeiras que mudam a vida daquela família.
Um filme musical... maravilhoso. Mas o que gosto mesmo deste filme, é quando Mary Poppins, arruma sua mala, abre sua sombrinha e sai voando pelas correntes quentes do sul.
A minha corrente, acabou de passar e me joguei novamente neste voo, o melhor é que acabei caindo em Campinas, na casa de uma amiga, que tera que me aguentar por uns dias. (surtadamente) sempre gostei de viajar,fazer malas, conhecer pessoas e lugares... comer novas culturas, e aparentemente ver que o mundo não é apenas uma tv de plasma, um controle remoto e uma tv paga. O mundo são pessoas, como vivem. A forma também é importante. Mas não necessariamente na mesma ordem... Campinas me da a segurança de Manhattam, o engraçado é que não conheço Manhattam e nem tenho curiosidade para isso, o que me leva a uma outra proposta, de continuar viajando pelo Brasil, e surtar loucamente apenas por Paris! No mais,Campinas fica sendo a ilha de Sampa... com suas pessoas importantes achando que são Nova Yorkinos....e totalmente frias como diria Rita Lee.
A cada vinte palavras dita neste pequeno lugar, não mais do que 15 são em ingles. (bem pronunciado?) nunca se sabe(nunca fui adpto ao ingles, prefiro frances) mas como, não sou igual a todo brasileiro que faz caras e bocas, achando que entendeu tal expressão ja grito logo para traduzir... ficam meio horrorizados comigo, mas afinal sou brasileiro e o portugues ainda é uma lingua gostosa de falar e usar! (em todos os sentidos dubios da palavra)
Aqui tudo é interessante... me sinto em um pequeno lugarejo, onde todos acham que aqui é uma megalopole metropole.... (engraçado?) divertido, a gente ri de tudo de pequenas coisas, de pequenos gestos, de pequenas zonas, (conheço a mais famosa do lugar) galo de ouro, uma zona fantastica, mulheres interessantes e um grupo que passa de animação! Estamos todos juntos praticamente todos os dias... e fazendo Deus sabe se lá o que... quando e onde! Mas fazemos e vivemos, e sempre achando que de malas prointas é o melhor estado que temos que estar... para quando o vento do sul mudar a rota então, sabemos que é hora de partir e nos despedir e rumar para novas conquistas!