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domingo, 31 de outubro de 2010

Manhã de sol....



Há dias que a gente levanta irremediavelmente exalando felicidade. Era mais ou menos sete horas da manhã, quando levantou. Tomou o seu de jejum e foi fazer a sua longa caminhada, com seu cachorro, entre algumas passadas e outra, corria. Como se fosse um atleta maratonista, ou então um desses homens que só se vê em novelas globais ou filmes hollywoodianos. Fazendo seu Cooper. Uma coisa estanha! Mas o dia estava tão lindo, o céu tão azul, que estava convidativo a tal proposta matinal.
Ele por sua vez, resolveu tirar a poeira do seu corpo, tomando aquele sol matinal irresistível, junto com seu cachorro. Que fazia uma festa de felicidade. Ele o cachorro parecia que estava mais em jubilo que seu dono. Um olhava para o outro sabendo o que os dois queriam dizer, enfim: sem mais nenhuma obrigação, aquele era o dia de aproveitarem apenas aquela caminhada e mais nada mesmo.
Ele exibia seu corpo esquio, busto alongado, braços longos delgados, com tatuagens a mostra, pernas bem torneadas embutidas em um short, de tecido fino e curto. O que realçava ainda mais aquela cor de cera que conquistara dentro de suas calças. Ela por sua vez, mostrava com clareza que aquele ser não era do dia.
Ouvia no seu aparelho de ouvido, melodias de Ernesto Nazareth, porque ele pensava que as notas musicais, acompanhavam tal desprendimento humano pelo absurdo, de se dar ao luxo de contemplar tamanha satisfação de um dia lindo. O que sempre achava perda de tempo e falta de prioridade na vida.
Foi andando meio desengonçado, meio sem saber como caminhava, depois o andar foi retornando ao ritmo, inspirou profundamente aquele ar matinal, que chegaram a causar alguns incômodos nos pulmões que variava entre o cinza e o preto, pela nicotina ingerida há anos.
Mas, isso, não o fez interromper o que estava disposto a fazer. Dar a sua caminhada matinal.
Aquela melódica sinfonia tocada no ouvido agora parecia cada vez, mais intensa e sua respiração mais ofegante, como se não se sabe o porquê, apenas tocava com mais intensidade e ele agora, que sempre usou um velho óculos, remendado com durex nas hastes, porque sempre achou que aquilo dava um ar de intelectualidade, e não de sovina, podia ver melhor. Como se as pupilas dilatassem e ele enxergava coisas que nunca podia ver.
Via do seu lado esquerdo, uma linda serra, que há tempos chamava de morro, podia ver o verde, e suas nuances de tom. A sua frente via uma rodovia, que ele passava todos os dias, mas para ele era apenas a rua. E ficava observando que tipo de pessoa transitava por lá. Que espécie de pessoa abandonava tamanha beleza para refugiar em outro canto que não fosse aquele. Podia agora sentir o cheiro das flores, do verde, do orvalhado nas arvores. Mais algumas passadas rápidas e um barulho. Que ele podia sentir, algumas pessoas, que caminhava por ali também puderam ouvir o barulho, como um estampido oco, nem um só grito.
As pessoas começaram a aproximar do barulho, e ele podia ver as pessoas, se aproximando e sem entender o que acontecia apenas observava inerte, o cachorro deitou e ficou parado ali, onde o barulho e o corpo deram espaço a murmuras.
O disse me disse era tanto, que ele não podia entender o que se passava, quando viu um clarão e depois o mais obscuro silêncio. Já não ouvia nada e muito menos mexia, não podia mais sentir os pelos daquele velho cão que o acompanhava e muito menos suas lambidas, sua festa, seu abanar de rabo quando chegava a casa. Nada, apenas um silêncio, nada podia ver, nem mesmo aquela senhora que usava uma roupa estampada, que no seu momento de caminhada, e segundos antes, havia lhe dado um sorriso e um bom dia. Coisas que marcam a vida das pessoas e sem o saber por quê. Mas compreendeu que nunca tinha dado um sorriso e muito menos um bom dia, se o tivesse feito, o fez há muito tempo, e que agora não mais recordava.
Não recordava mais de nada, nem da sua velha casa, com um tapete de crochete, feito por sua avó, que já estava desgastado nas bordas. Do café matinal, de um velho retrato de família. Nem se quer lembrava se tinha alguém o esperando, ou se fez alguém feliz um dia, como o sorriso dado pela senhora segundo antes do barulho e de tudo ter ficado escuro. Pensava rapidamente que sempre quis ouvir La Vie Rose, tocado a beira do rio Sena, mas não sabia se já tinha estado lá ou se pelo menos tivesse ouvido a musica. A única coisa que ele podia sentir, era um frio e uma cólera na alma.

quarta-feira, 27 de outubro de 2010



E o dia só tem 24 horas...

Conversando com uma amiga, começamos a analisar que o nosso dia só tem 24 horas. E que, no entanto se pararmos pra fazer tudo que se deve fazer corretamente precisaria de mais tempo.
Bom lembre-se que ao acordar precisaríamos ter tido oito horas de sono, o que tornaria 24 horas em 16 horas.
Depois uma caminhada, de meia hora, isso contando a sua ida e volta, 1 hora. Fora o café da manhã, pq. se temos que mastigar cada alimento cem vezes, o nosso café seria de 1hora. Que resulta em um total de 2 horas.
E sem dizer que o certo é comermos a cada duas, então a mastigação aumentaria para 15 horas.
Temos que comer fibras muitas fibras, o que ajuda no bom funcionamento do intestino, uma taça de vinho, faz bem para o sistema cardiovascular, uma aspirina todos os dias previne doenças do coração, assim como a cerveja é diurética e maça que é bom para o estomago.
O que não o torna tão eficaz quando ingerido tudo isso junto, pois, com certeza sofrerá de um acidente vascular cerebral.
Que no mínimo deve tomar 4 litros de água, para não desidratar o organismo, mas esquecem de lembrar que temos que ter tempo de eliminá-la.
Que temos que ler dois jornais diferentes para comparar as noticia.
Amigos são como plantas e que deve ser regado habitualmente todos os dias (neste caso, nem podemos pensar em viajar, pois quem regara nossos amigos?)
E fora que temos que fazer a higiene bucal, massageando todos os dentes, passar fio dental, e ainda fazer o bochecho com anti-séptico bucal.
Isso lembrando que temos que comer a cada duas horas, ingerir fibras, mastigar cem vezes cada alimento e ainda fazer a escovação a cada refeição, mais às 8 horas de sono, isso já foi 31 horas.
Isso sem contar às 8 horas diárias que temos que trabalhar.
Então temos na verdade 39 horas, e dividi-la em 24 não é uma conta exata.
O certo é aproveitar o banho. Um banho gelado e abra a boca e tome seus 4 litros de água. Aproveite para quando for eliminar a água levar os dois jornais, para comparar a noticia.
Aproveite e faça do seu banheiro, uma extensão da sua cozinha, e leve todas as fibras para o banheiro. Porque você já pode comer dar as cem mastigadas, e escovar os dentes e massagear a gengiva lavar a língua, passar o fio dental, e fazer o bochecho.
Chame seus amigos e família e tome o vinho à cerveja a aspirina, e comam a maça. Tudo no maior suicídio coletivo.
Isso porque nem citei a 1 hora de academia.
Na verdade o dia deveria ter 40 horas e não 24 horas como pensaram os antigos Sumérios, que dividia o dia em 24 partes iguais...

O valor das promessas e de quem as cumpri...



Prometer é fácil, cumprir nem sempre é na mesma ordem.
Os políticos atuais prometem dar um jeito em todas as especulações deste país, nós como bons cristãos, acreditamos, e acabamos por ficar desacreditado, em tantas promessas que nunca se cumprem.
E quando o assunto é promessa de amor? Devemos acreditar ou desacreditar. Tem as pessoas que se apegam nem que seja em uma fresta de luz, só para poder acreditar que um dia o amor vai dar certo. (nem sempre dá)
Pessoas assim penam tanto! Ainda mais aquele que é prometido. E as promessas são básicas, amor verdadeiro, um lindo anel, ou uma linda pulseira, vale até mesmo um lindo bracelete.
Uma casa com varanda, flores na janela, você e seu amor em um bangalô. E olha que nem vai ser em Bali.
E neste caso, quem ficou com a promessa, foi justamente aquele que nada recebeu, nem mesmo uma jóia de chicletes(isso para quem comprava chicletes e vinham aqueles brindes de plástico).
Mas tem a promessa, do próximo ano, essa me mata terminantemente de raiva, sempre falo que vou parar de fumar. O que nunca faço, ou então que vou para de fazer isso ou aquilo, o que também na maioria das vezes não acontece.
Ou que o ano vai ser: começar acreditar no amor verdadeiro, (este já ponho como promessa dos impossíveis) melhor começar a rezar para Santo Expedito(causas impossíveis). Se começasse a acreditar em tudo quanto é promessa, que fiz para mim, e se todas tivessem cumprido a profecia, hoje eu teria uma casa de ex votos, maior que a Basílica de Aparecida.
Mas não lamento nenhuma promessa, só prefiro hoje em dia usar o senso comum, de que se um dia acontecer, ótimo! Se não acontecer é que não era para ser.
Não se sofre pela promessa feita e muito menos, pela palavra propagada. (se bem que eu sempre sofro com palavras propagadas)
As secretarias entram ano e sai ano, e quando você se promete que a sua próxima secretaria vai ser seu anjo de guarda, pronto, a bomba ta lançada, ela nem é seu anjo de guarda e muito menos é aquilo que se esperava de uma secretaria. (penso que elas fazem a mesmas promessas para elas, de uma nova patroa ou patrão). Sempre quis uma secretaria marroquina de origem, ou então uma de alguma tribo sei lá da onde, só para não ter que ouvir as promessas de que irá fazer o trabalho todo certo da próxima vez. O que não o fará! (e você vai morrer quando isso não acontecer)
Temos as promessas dos chefes, que sempre vão te dar um aumento, ou que te dará uma promoção. A promessa de quem alguém distante vai voltar, (destas sempre tive medo) porque bem lá no fundo sei que isso não é uma grande promessa e muito menos uma grande verdade.
A promessa, que serei menos chato, e menos intolerante com os outros, nunca consegui tal ato. Então, estes, deixam para atos falhos. Impossível ser intolerante, a coisas e pessoas que me deixam na ponta do Himalaia, sem casaco e sem para quedas, para que eu possa me lançar lá do auto. Eu sou o melhor chato, eu sou o tipo de chato, que quando quero algo, fico irritando até consegui, ou então falo até as pessoas acabarem concordando. (chato para uns, pontos para outros).
Então quando prometer algo pense que não seja feita, uma promessa na beira de um caixão, porque vai que o defunto em questão volte para cobrar tal promessa. E muito menos pra Santo, porque esses, acho que andam com muita obrigação nos planos celestiais, acho que fazendo alguma reforma, informatizando ou sei lá o que. Eles não escutam mesmo. Pelo menos se escutam nunca me responderam... E o melhor qual o valor de quem as cumpri? Quando cumpri, satisfação garantida, e de quem não as cumpri? A sua ingratidão de volta!

sábado, 9 de outubro de 2010

Dona Baratinha...




Era uma vez, uma barata, não como essas baratas nojentas e rastejantes que vivia no mundo. Essa era educada, alfabetizada em colégio de freiras, uma barata independente inteligente e lutava nas causas feministas e nas horas vagas era adjunta as causas humanitárias da ONU, adorava passear pela Faixa de Gaza. Mas, Dona Baratinha era muito trabalhadeira, gostava de manter sua casinha sempre limpa, arrumada e com flores nas janelas.
Um dia varrendo o sótão, encontrou uma ficha de inscrição para bolsa escola, mas como não tinha filhos não poderia receber tal beneficio.
Dona Baratinha pensou... Pensou e então resolveu que deveria arrumar um marido. Ficou tão feliz com a idéia que se pôs logo, a imaginar que indumentária usaria para conquistar tal inseto, menos peçonhento que ela.
Com esta bolsa escola, poderia reformar a casa e comprar roupas novas. Agora que estava com tal propósito em mente e elegante, e um bonito enxoval que havia bordado no seu tempo de colégio de freiras, partiu à tardinha, vestiu sua roupa mais bonita fez um belo penteado e foi para a janela esperar os pretendentes.

O primeiro a aparecer foi à cigarra, o jovem mais fino da cidade. A cigarra achou Dona Baratinha muito graciosa. Dona baratinha então perguntou:

Quer casar com Dona Baratinha tão bonitinha e com bolsa escola na caixinha?

Sim!! Disse a cigarra.

Mas Dona Baratinha tinha um sono muito leve e queria saber se a cigarra cantava tão alto.

Como é que você faz de noite? Perguntou Dona Baratinha.
A cigarra deu um agudo tão forte que Dona Baratinha o recusou. Com o seguinte argumento, credo com uma voz tão fina e com esta viola debaixo do braço, você parece mais uma bicha, com problema de hemorróidas.

Depois dele veio porco, o rouxinol (que estava mais pra cotovia), o sapo (que também teve que recusar), pois na primeira noite ele já queria lamber a sua xaninha, mas a língua era tão grande que poderia atravessá-la. Veio o jacaré, que só se defende pelo rabo, e etc.

Infelizmente todos eram muito barulhentos e indecentes, e não iam deixar D. Baratinha dormir. Logo ela que era muito recatada.

Já estava desistindo, quando apareceu D. Ratão muito elegante e charmoso.

Ela então resolveu tentar mais uma vez. Felizmente, D. Ratão tinha uma voz suave e a noite seu ronco era fraquinho: Qui, Qui, Qui...

Dona Baratinha ficou muito satisfeita com o pretendente e ficaram noivos.
Começaram os preparativos para o casamento.
Dona Baratinha toda agitada preparava um delicioso banquete para a festa do casamento e D. Ratão ajudava nos convites. Porém D. Ratão era muito safado e pediu à noiva que gostaria ter uma despedida de solteiro antes do casamento.
Dona Baratinha concordou. Então, Dom Ratão convidou seus amigos e foram para um puteiro.
Tudo já estava pronto, banquete, igreja e os convidados chegando.
Dona Baratinha elegante e feliz estava a caminho da Igreja, porém o noivo só pensava na putaria.
D. Ratão foi o primeiro a entrar no puteiro, e lá já encontrava o jegue trepadeiro, (que já estava com o seu pau enorme) só de ver a dança das mariposas, o sapo lingudo, o rouxinol, o porco e o Senhor cigarra com sua voz estridente.
Mas na afobação, Dom Ratão escorregou e caiu sentado na jeba do Jegue trepadeiro.
Dona Baratinha ansiosa esperava na igreja o noivo que não retornava.
Horas mais tarde, muito triste Dona Baratinha e alguns convidados decidiram ir até o puteiro onde acontecia a despedida de solteiro do noivo.
Logo descobriram o fim trágico do seu noivo e todos lamentaram muito.
O pobre Dom Ratão havia sido violentado pela jeba do Jegue trepadeiro, no qual ele gostou muito. O jegue por sua vez não se fez de rogado e correspondeu a tal interesse. E Dom ratão fugiu no lombo do Jegue, para Maimi.
A pobre Dona Baratinha chorou a noite inteira e desde aquele dia nunca mais pensou em se casar!
Na verdade Dona Baratinha virou uma garota de Streper, roda bolsinha nas horas vagas e leva uma lambida do sapo lingudo.
Quanto à bolsa escola, ela trocou o cupom, e resolveu andar de Louis Vitton.

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Modos de homens...


Há muito tempo se discute sobre modos de homem e modos de mulher, o que é importante, pois com andar da carruagem, e da tecnologia avançada muita coisa saiu de moda, e outras coisas entraram pra fazer do nosso mundo um comportamento social e assim tornar um conceito pessoal.
Hoje vou falar um pouco dos homens, que andam perdendo sua compostura, para um mundo totalmente alienado.
Usando a frase da Glorinha Kalil: “Ninguém é Chic se não for civilizado!” a verdade é que não se fazem homens como antigamente.
Aquele cavalheiro, que espera alguém no portão, que pede licença ao entrar em casa, que desce a escada sempre na frente das mulheres, que quando está com alguém só esta com ela (ele).
Aquele que ascendo o seu cigarro puxa a cadeira pra você assentar, aquele que fala baixo. E no momento de uma raiva não briga e nem dá barracos na frente dos outros. (por isso já somos eretos, sapiens e civilizado, idade da pedra e tacape já não existe)
O homem, sempre será o esteio da companheira ou do companheiro, e isso é um fato. As mulheres sempre gostam de ter um ombro para chorar, um apoio quando estão erradas ou certas. (vale lembrar que certo ou errado é uma questão de enxergar)
Os homens devem ser mais complacentes, condescendestes, flexíveis, Chic e elegantes.
Os homens perderam algumas características para tornar “Fashonistas” e acaba tendo tanta coisa e fazendo uso de tantos acessórios, que ninguém mais define o que seja aquilo de fato.
Homens devem ter um guarda roupa quase único:
Camisa branca, camiseta branca, camisa Pólo colorida, e uma jaqueta. Gosto de apostar na camisa xadrez de lã, essas dão um look quando colocada com uma camiseta branca por baixo.
Devem ter um terno bege (prefiro areia) e um chumbo, uma calça social bege ou caqui.
Duas calças jeans, uma de corte tradicional reta e preferência azul marinho, e outra mais transada, estes novos modelos com designer de lavanderia são confortável e interessante.
Um conjunto de moleton de cor neutra, short e bermuda.
Uma sunga, cinto de lona, e de couro, gravata um sapato social (italiano) tênis, e uma sandália franciscana.
Bonés e chapéus para o sol.
Os cachecóis para o inverno são peças que não devem faltar, opte sempre pelo liso, um estampado prefira sempre os de lãs mescladas.
Mas por favor os lenços talibãs nem pensar, já que não resiste a isso prefira uma burca, podem não ser muito atraente mas com certeza ira chamar atenção de todos!

terça-feira, 5 de outubro de 2010


Um burro carregado de livros é um sábio! Será?

Um burro é apenas um burro, tem a sua inteligência adequada e adestrada aquilo que é proposto ao tal animal. Fico indignado quando chamam alguém de burro, até porque, para ser um burro precisa de muita paciência e sabedoria. Só porque o animalzinho empaca, não quer dizer que ele seja inábil em fazer alguma atividade.
Carregando livros, ele continua sendo um quadrúpede e fazendo a sua função, carregador! O que faz com tamanha primazia.
Depois de muito pensar, como seria um ser humano sábio, ele por sua vez não será menos que o burro que carrega livros.
Sabem por quê? Simples, quanto maior a sabedoria humana, mais será sua ignorância, e nem falo do conhecimento pragmático, mas sim do conhecimento cognitivo, conhecimento de vida, o social.
Pessoas que passam suas vidas entregues aos estudos são um sábio, mas transmitir tal sapiência, nem sempre vai ser fácil. A não ser que o grupo seja restrito e conhecedor de tal assunto.
Nestas horas vale sempre lembrar que Paulo Freire, já dizia: “Que todos têm sua cultura, e trazem essa bagagem para a sua vida e para sua necessidade de aprendizado”. Melhorar sempre é bom, mas para quem? Por quem? Ser o melhor do mundo é ótimo, mas ser o melhor e depois ficar com a cara de nada sabe? Que adianta? Bom seria se todos pudessem acompanhar tal desenvolvimento.
Mas voltando a historia do burro gosto de um amigo que me disse a seguinte frase: “pra mim burro é burro e o fato de estar carregando peso, ou seja, livros só demonstram ainda mais sua burrice... sábio seria se ele carregasse pasto para alimentar-se e continuar sua estada nesta terra tão burra quanto ele.”