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segunda-feira, 26 de abril de 2010

QUEM NASCE NA SAPOLANDIA É?...


...Camposgeraenses... E mais nada!
De volta ao mundo, de cangereyork.
Vendo coisas que não queria e nem me importava em ver e nem saber.
Já pensou uma câmara passar a noite votando em definir, se um bairro deve ou não se chamar, Santa Luzia (que não tem nenhum motivo) nada contra a santa em questão, até porque a cidade cangereyork sofre de administração e não mau de visão. Ou Sapolândia(nada contra os sapos) mas este nome existe desde o tempo que o colonizadores chegaram a este município, então culturalmente e como patrimônio do local, Sapolândia seria o nome a ser dado para o Bairro de Cangereyork! E me desculpem os moradores, morar na Sapolandia, não os transforma em sapos, verdes e muito menos em elixir de Bruxas. Eu e minha cabeça de Peter pan... Na terra do nunca.
Quando chegava a esta cidade lembrava sempre do texto de Drummond que falava cidadezinha qualquer, que tem como termino falar que a calmaria e a simplicidade do lugar se tornavam a vida besta. E sempre foi besta! Desde que me entendo por gente, cangereyork tem as mesmas coisas as mesmas pessoas e mais nada... E ninguém tentando fazer nada para melhorar ( se alguém falar que também nunca fiz, atiro a primeira pedra e falo que é verdade) afinal fazer algo delega poder e nunca tive, e os que tem... Nunca fizeram e não fazem!
Mas Quintana, mesmo vendo que a vista é besta, mostra uma cidade mais cheia de graça e que cabe tudo em um só olhar.
O olhar da compaixão dos que amam, dos que divertem, das crianças, dos burricos que pastam na praça, dos descamisados que não são assistidos pela assistência social e que residem na Praça Josino de Paula Brito, das pessoas que querem uma cidade melhor, um bom lugar para morar com uma boa qualidade de vida.
Querer nunca foi poder, já dizia este velho clichê, mas que funciona muito bem. Uma briga entre o céu e a lagoa, mas não a lagoa Rodrigues de Freitas e sim a lagoa do vale dos Ypes!
Que Ypes? Cortaram todos em cangereyork! Ype agora só se for marca de sabão. Um sabão para lavar a Praça Josino de Brito, que anda precisando, para pelo menos ficar com um aspecto limpo!
E ai faz abaixo assinado, uma legião da boa vontade tenta sair da sapolandia e ganhar a redenção do céu.
Outros sapos ainda querem ficar com o nome de sapo, porque são mais inteligentes que os outros, afinal quem disse que sapo não vai para o céu? Alguém se lembra da fabula festa no céu? O sapo de esperto foi dentro do violão... Mas foi!
E não precisou de vereador ou abaixo assinado, um plebicito daria muito certo no céu e na lagoa! E ninguém seria desafeto para ninguém, nem para a Santa, nem para o Sapo.
E com toda esta briga nunca terá dignidade por quem lá reside, pois o tempo livre para pensar pensa logo em denominar bairros.
Mas os sapoyorkinos querem se comparar aos gangeryorkanos quer perder a sua identidade e seu patrimônio... Como tudo por aqui, tudo se perde... Afinal onde estamos? Terra do nunca? E eu ainda espero o TIC TAC dentro da barriga do jacaré que engoliu um tempo muito... Muito... Muito... Distante de nós!